
Nos bastidores de um dos julgamentos mais midiáticos dos últimos anos, as reações seguem intensas. A anulação da condenação de Daniel Alves por agressão sexual, decidida na última sexta-feira (28) pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, gerou grande repercussão, tanto no meio jurídico quanto nas redes sociais. Entre as vozes que se manifestaram sobre a decisão está a esposa do ex-jogador, a modelo Joana Sanz, que quebrou o silêncio e expôs sua frustração diante dos ataques que recebeu ao longo do processo.
Em publicações nos stories do Instagram, Joana desabafou sobre as críticas que enfrentou desde o início do caso. "Apontaram dedos, me insultaram, me ameaçaram e me perseguiram durante anos. Como se quem tivesse sido acusada fosse eu", escreveu a modelo, destacando o peso da exposição pública e as consequências que enfrentou.
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Apesar da polêmica que envolveu seu marido, Joana afirmou que manteve sua vida profissional e pessoal sem se deixar abalar pelos ataques. "Apesar de tanto dano midiático/público, sigo em pé, sem que falte trabalho para mim como tantos desejaram que acontecesse, fiel às minhas crenças e defendendo o que penso sem ser intoxicada pelos outros", declarou.
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A modelo também aproveitou a ocasião para fazer um apelo contra o discurso de ódio nas redes sociais. "Os convido a deixar de descarregar seu ódio em pessoas que não conhecem, que se eduquem, para não ter que morder a língua que às vezes envenena. Feliz vida", finalizou.
O relacionamento de Joana e Daniel Alves passou por uma separação enquanto o ex-jogador estava preso, mas, no início de 2024, o casal decidiu retomar a relação após sua liberdade provisória.
A DECISÃO DO TRIBUNAL
O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha anulou, por unanimidade, a condenação de Daniel Alves, alegando que as provas apresentadas no julgamento não eram suficientes para comprovar a culpa do ex-lateral da Seleção Brasileira. O colegiado apontou "lacunas, imprecisões, inconsistências e contradições sobre os fatos, a avaliação jurídica e suas consequências" na sentença original, o que levou à revogação das medidas cautelares impostas ao atleta.
O caso, que se desenrolava desde a suposta agressão sexual ocorrida na virada do ano de 2022 para 2023, em uma boate de Barcelona, pode ter novos desdobramentos, já que a defesa da denunciante avalia recorrer a instâncias superiores.
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