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Oruam chama Marcinho VP de "exemplo de pai" em entrevista

Chefe do Comando Vermelho está preso desde 1996, e Oruam nasceu em 2001

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Imagem ilustrativa da notícia Oruam chama Marcinho VP de "exemplo de pai" em entrevista camera Cantor deu entrevista exclusiva à Record | (Reprodução/Record TV)

O rapper Oruam foi entrevistado por Roberto Cabrini no Domingo Espetacular (Record) deste domingo (29), onde falou sobre carreira, família e a realidade brasileira.

Filho de Marcinho VP, traficante que cumpre pena por tráfico de drogas, Oruam concedeu sua primeira entrevista para a televisão em sua mansão no Rio de Janeiro. Durante o encontro, ele também revisitou o Morro do Alemão, local onde passou a infância.

Na entrevista, Oruam comentou sobre seu pai, destacando que, embora algumas pessoas o considerem o líder do tráfico, ele acredita que essa visão está equivocada. "Dizem que ele é o líder [do tráfico], mas na verdade ele nem é", afirmou. "Ele foi preso com 19, 20. Não tem como ele, com 20 anos, ser esse monstro".

Apesar do que diz Oruam, Marcinho VP foi preso em 1996, quando tinha 26 anos, e não 19, segundo a própria biografia do criminoso.

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Para Oruam, seu pai é um exemplo de figura paterna, pois sempre o afastou do crime. "É um ótimo pai, um exemplo de pai para mim. Meu tudo. Ele tentou o tempo todo esconder a gente da favela, tirar a gente do morro (...) Se eu fosse escolher o pai que tenho, escolheria meu pai".

Conhecido por suas músicas como "22 Meu Vulgo" e "Lei Anti O.R.U.A.M.", Oruam se tornou um ícone do rap com letras que abordam as dificuldades da vida nas favelas e criticam a sociedade. Ele enfatizou que as conquistas que obteve ao longo de sua carreira foram fruto de seu trabalho, especialmente na música. Segundo ele, antes de alcançar o sucesso, não possuía nada.

O rapper também admitiu que já foi "tentado" pelo crime. "Qualquer jovem no Rio de Janeiro já olhou pro crime", disse. "O crime deslumbra".

Além disso, Oruam se considera um símbolo de esperança para os jovens que enfrentam as barreiras sociais. "O Brasil é isso: o funk, o rap, o pagode o samba. É o povão. Eu canto a realidade das favelas: a pobreza, a desigualdade", afirmou. "Falta oportunidade (...) Enquanto o último daqui não vencer, eu também não venci".

Sobre a "Lei Anti-Oruam", proposta para proibir a contratação de artistas que promovam o crime ou o uso de drogas, Oruam afirmou que suas músicas não fazem apologia ao crime. Para ele, o que ele faz é simplesmente cantar sobre a sua realidade. Ele também deixou claro que não tem interesse em conversar com a deputada que sugeriu a lei. "Nem quero. Não tem como ela entender minha realidade, ela não vem de onde eu vim"

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O rapper também refletiu sobre o fato de ser muitas vezes "condenado" por sua associação com seu pai, e afirmou que esse é um fardo que terá que carregar por toda a sua vida.

Oruam também afirmou que sua meta hoje é "ser mais homem e parar de levar a vida na brincadeira". "Fazer besteira, eu não to nem ai. Sou novo", disse. "A única responsabilidade que carrego é com meus fãs. Tenho que parar de ser só moleque mesmo e levar a vida a sério".

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