
Até que ponto a demora de uma denúncia de abuso compromete sua credibilidade? Para as vítimas, o medo, a vergonha e as consequências profissionais são alguns dos fatores que podem impedir de seguir com um processo judicial. Juliana Oliveira, comediante e ex-assistente de palco de Danilo Gentili, no The Noite, que registrou uma representação criminal no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra Otávio Mesquita, tem sido alvo de críticas devido à denúncia feita após um longo período. O episódio teria ocorrido em 2016, durante a gravação do programa do SBT.
Na ocasião, Mesquita entrou no palco de maneira inusitada, suspenso por cabos e de ponta-cabeça, ao som da trilha do Batman. Ao se aproximar para ajudá-lo a remover os equipamentos de segurança, Juliana teria sido tocada nos seios e na região genital pelo apresentador.
A denúncia foi formalizada apenas recentemente, após Juliana deixar o emprego no programa, o que levantou questionamentos sobre os motivos que levaram Juliana a esperar tanto tempo para tornar o caso público.
A polêmica da demora na denúncia
Ratinho trouxe esse ponto para o debate e questionou as razões da ex-assistente de palco para não ter pedido que a cena fosse cortada na edição, já que o programa era gravado.
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“Dá impressão de oportunismo, mas eu não sei se é. Pode ser que ela tinha medo de perder o emprego, pode ser por isso que não fez isso antes. Então, ninguém pode julgar o que passou no íntimo dessa moça, o problema é com ela”.
Segundo o apresentador, acusações desse tipo podem marcar definitivamente uma pessoa e, por isso, precisam ser analisadas com cautela.
“Os tempos estão muito difíceis. Acusações desse tipo podem marcar definitivamente pessoas. Precisa ter cuidado para não transformar um ato impensado, um ato impróprio em estupro.”
Ao final do desabafo, Ratinho reforçou que o mais importante é que os fatos sejam apurados e que a Justiça seja feita. “É só isso que eu quero.”
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