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"PORTAIS DO MAL"

Vidente fala sobre bebês reborn: "Espíritos do mal disfarçados"

Vidente afirma que objetos são “morada do mal”, mas especialistas garantem que vínculos com essas bonecas nem sempre indicam doença mental

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Imagem ilustrativa da notícia Vidente fala sobre bebês reborn: "Espíritos do mal disfarçados" camera Bebês reborn: bonecas hiper-realistas provocam fascínio, debates sobre saúde mental e até teorias sobrenaturais nas redes sociais | Divulgação

Você já ouviu falar de alguém que cuida de uma boneca como se fosse um filho de verdade? Para muitos, ter um bebê reborn é mais do que um hobby, é uma forma de preencher um vazio, de suprir a ausência de um afeto ou mesmo de expressar um lado lúdico e divertido que, para muitos adultos, ficou adormecido.

Mas esse cuidado excessivo com bonecas hiper-realistas, que há anos conquistam espaço no mercado e na internet, reacendeu um debate acalorado nas últimas semanas. Afinal, é saudável dedicar tanto afeto a um objeto inanimado?

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Enquanto psicólogos e psiquiatras ponderam sobre os limites entre o lúdico e o patológico, uma nova camada de polêmica surgiu após a vidente Izadora Morais viralizar ao afirmar que os bebês reborn são, na verdade, “portais do mal”.

“Essas bonecas são feitas para preencher vazios, mas estão se tornando morada de algo muito maior e muito mais sombrio. O mal evoluiu: saiu das telas e agora toma forma em carne de silicone. As bonecas retratam espíritos do mal disfarçados de inocência. O alerta é sobrenatural”, declarou Izadora em um vídeo que rapidamente ganhou milhares de compartilhamentos.

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Segundo a vidente, artesãs e influenciadoras que trabalham com o universo dos bebês reborn devem, sim, esperar fama e visibilidade, mas com um preço altíssimo. “O fim será trágico: doença mental, falência, ruína”, profetizou, sem meias-palavras.

A associação entre bonecas e forças ocultas, vale lembrar, não é novidade. Quem cresceu nos anos 90 certamente se lembra das lendas urbanas que envolviam a boneca da Xuxa ou o boneco do Fofão, histórias que alimentavam o imaginário coletivo, transformando brinquedos em possíveis objetos de culto ou temor.

Mas, afinal, existe mesmo um risco para quem se dedica aos bebês reborn? De acordo com especialistas, a resposta é mais racional do que mística.

“Do ponto de vista psicológico, o vínculo com o bebê reborn não significa a existência de uma patologia. Pelo contrário, a boneca pode ser útil no desenvolvimento e amadurecimento do lúdico, além de trabalhar a criatividade”, explicou Gisele Hedler, psicanalista e CEO da Faculdade de Saúde Avançada (FSA).

O alerta, no entanto, é para os casos em que o apego extrapola os limites do brinquedo. “Perder o entendimento de que se trata de um objeto é o ponto no qual a brincadeira perde sua graça”, analisou Roberta França, psiquiatra, geriatra e professora da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ).

Nesses casos, o bebê reborn pode ser um instrumento de compensação emocional, especialmente em pessoas que lidam com perdas, traumas ou sentimentos de solidão. Mas, longe das previsões apocalípticas, o vínculo com essas bonecas costuma ser, para a maioria, apenas um afeto inofensivo, e, muitas vezes, uma paixão estética ou artigo de coleção.

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