
É comum que, ao rever novelas marcantes do passado, os telespectadores se perguntem por onde andam certos rostos que ficaram na memória. Com a reexibição de 'A Viagem (1994)' nas tardes da Globo, essa curiosidade se renova, principalmente ao ver crianças que cresceram diante das câmeras e hoje levam vidas bem diferentes e longe dos holofotes.
Um dos personagens marcantes da novela 'A Viagem' foi a pequena Paty, que na época tinha 5 anos de idade, interpretada por Viviane Pinheiro.
Mais de 30 anos depois, Viviane relembrou com carinho a infância nos estúdios da emissora. “No teste pediram que contássemos uma história, e escolhi A Bela e a Fera”, recorda ela, afirmando que adorava o cenário da casa de Diná, especialmente a sala com piscina e o quarto de sua personagem. Na época em processo de alfabetização, ela decorava os textos com a ajuda da mãe, e até corrigia outros atores.
A exposição foi intensa: era reconhecida nas ruas, abordada em shoppings e recebia muitos pedidos de autógrafos. “Não existiam selfies, então as pessoas pediam autógrafos e diziam que eu era fofa”, relembra Viviane.
Um dos momentos mais marcantes para ela foi sua participação no Domingão do Faustão. “Fiquei nervosa por ser ao vivo, mas o Faustão foi ótimo. Na saída do estúdio, o carro foi cercado por fãs. Na escola, todo mundo me conhecia como ‘Paty’", contou.

Hoje, Viviane leva uma vida discreta, mas ainda recebe mensagens de fãs e é lembrada por amigos e familiares. “Sempre tem alguém no meu convívio recente que se surpreende quando descobre”, afirma.
Embora não tenha mantido contato com o elenco, reencontrou Maurício Mattar (seu pai na trama) em duas ocasiões: aos 11 e 18 anos, durante uma gravação do quadro Por Onde Anda, no Vídeo Show. “Ele sempre foi carinhoso e divertido, deixava tudo mais leve nos bastidores", recorda.
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Viviane é formada em Publicidade e Marketing e atua como coordenadora de marketing na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. O afastamento da TV, segundo ela, aconteceu naturalmente. “Meus pais acharam melhor que eu decidisse se queria seguir na carreira artística quando fosse adulta. Gostava de atuar como hobby, mas nunca pensei em seguir como atriz", detalha.
Espírita, Viviane se diz grata por ter participado de uma obra tão marcante. “A Viagem consolou e trouxe esperança ao tratar de forma sensível um tema tão delicado como a morte. Me sinto honrada por ter feito parte disso. Guardo boas lembranças e minha mãe fez um álbum com fotos e dedicatórias do elenco para mim”, finaliza.
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