
O ator Raul Gazolla voltou a falar publicamente sobre a morte de Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992, crime que parou e chocou todo o país. Daniella era esposa de Raul na época.
O ator revelou que tanto ele quanto Glória Perez, autora e mãe da vítima, sentiram alívio após a morte do ex-ator, que faleceu em 2022 vítima de infarto fulminante.
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Gazolla não escondeu seus sentimentos em relação ao falecimento de Guilherme de Pádua, que atuava como pastor religioso antes de morrer.
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"Eu agradeci ao universo e disse: 'poxa, o mundo respira melhor hoje. Partiu alguém que nem deveria ter nascido'", declarou o ator, admitindo ter celebrado a morte do homem que matou sua ex-esposa.
O viúvo de Daniella Perez foi além em suas declarações, manifestando o desejo de que o assassino tivesse recebido pena de morte pelo crime cometido há mais de três décadas.
"Assassinos como ele não podem conviver na sociedade, têm que ter prisão perpétua. Acredito que se elimina um perigo da sociedade quando se condena um assassino confesso, com nível de psicopatia", afirmou Gazolla.
Impacto da tragédia na família Perez
Uma das revelações mais tocantes da entrevista foi sobre Glória Perez, que perdeu a filha de forma brutal. Segundo Raul Gazolla, a primeira vez que viu a autora sorrir novamente foi após a morte de Guilherme de Pádua, demonstrando a profundidade do trauma vivido pela família.
"Depois de 32 anos que vi a Glória sorrir. Veja a dor que a gente carrega. O pai da Dani não conseguiu carregar essa dor, sucumbiu e morreu de tristeza. Um pai não pode perder uma filha. Uma mãe não pode perder um filho", revelou o ator.
Caso Daniella Perez
O crime que chocou o Brasil aconteceu na noite de 28 de dezembro de 1992, quando Daniella Perez foi morta a punhaladas de tesoura. Na época, a jovem atriz era casada com Raul Gazolla e participava da novela "De Corpo e Alma", escrita por sua mãe, Glória Perez.
Guilherme de Pádua, que contracenava com Daniella na produção, foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato. Sua então esposa, Paula Thomaz, também participou do crime e recebeu condenação de 18 anos e seis meses.
Ambos tiveram o regime alterado para liberdade condicional apenas sete anos após a prisão, fato que gerou revolta na sociedade brasileira.
Documentário reacendeu a discussão
O caso Daniella Perez voltou aos holofotes nos últimos anos com o lançamento do documentário "Pacto Brutal – O Assassinato de Daniella Perez", produzido pela HBO Max.
A série documental trouxe novos detalhes sobre a motivação do crime e o processo de condenação dos assassinos, reacendendo o debate nas redes sociais sobre justiça e punição no Brasil.
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