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AÇÃO CRIMINOSA

Justiça decreta prisão preventiva do rapper Oruam

Artista é indiciado por agredir agentes e facilitar fuga de suspeito ligado ao tráfico de drogas

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Imagem ilustrativa da notícia Justiça decreta prisão preventiva do rapper Oruam camera Rapper Oruam tem prisão decretada após confronto com policiais no RJ. | Reprodução/AgNews

Nesta terça-feira (22), a Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, após ele ser acusado de atacar agentes da Polícia Civil durante uma operação na zona oeste da capital. O episódio teria facilitado a fuga de um adolescente procurado, apontado como integrante de uma quadrilha de roubo de veículos e ligado ao Comando Vermelho.

A decisão foi tomada durante o plantão judiciário e atende a um pedido do Ministério Público. Oruam foi indiciado por associação ao tráfico, resistência qualificada, lesão corporal leve e desacato. Segundo os autos, a prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal.

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Confusão durante a abordagem policial

O incidente ocorreu quando policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) monitoravam um adolescente, apontado como líder de uma facção criminosa conhecida como "equipe do ódio", responsável por roubos de veículos na zona norte do Rio. O jovem estava na residência de Oruam, e, ao sair do local, foi abordado por agentes. Durante a abordagem, o rapper teria incentivado um ataque contra os policiais, utilizando pedras e paralelepípedos para tentar impedir a prisão do suspeito.

De acordo com o relato dos agentes, oito pessoas saíram para a varanda da casa de Oruam e passaram a atacar os policiais. O rapper, em meio à confusão, teria identificado o delegado Moysés Santana e proferido xingamentos contra ele. "Delegado da Civil! Ei, Moysés! Tu é cuzão! Filha da puta! Tá tudo gravado! Você é covarde!", teria gritado o cantor.

Além disso, Oruam usou as redes sociais para convocar aliados a se juntarem ao conflito. "Quem tiver de moto brota no Joá. Me ajuda, eles estão aqui na minha porta", escreveu o rapper em um post no Instagram.

Durante a operação, um dos homens envolvidos nos ataques aos policiais correu para dentro da casa, mas foi capturado pelos agentes. Ele foi identificado como Pablo Ricardo de Paula Silva de Morais e preso em flagrante por desacato, resistência qualificada, lesão corporal, ameaça, dano e associação ao tráfico.

Oruam e outros envolvidos fugiram do local, e o rapper teria se refugiado no Complexo da Penha, desafiando a polícia a ir até lá. “Aí, tropa, posta isso daí, tropa: tem mais de 20 viaturas na porta da minha casa. O mesmo delegado que me prendeu, eu estava saindo, botou uma pistola na minha cara, tentou me prender, conseguimos sair”, publicou Oruam nas redes.

Veja as publicações:

Reprodução/Redes Sociais

Alvo de outras operações policiais

Este não é o primeiro episódio que envolve o rapper com a polícia. Em fevereiro de 2025, ele foi alvo de uma operação da Polícia Civil que investigava disparos efetuados por ele em um condomínio no interior de São Paulo, em dezembro de 2024. Durante a operação, a polícia encontrou e recapturou um foragido da Justiça, autuando Oruam em flagrante pelo crime de favorecimento pessoal.

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Em relação ao episódio recente, o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, se pronunciou duramente contra Oruam, afirmando que ele tem ligações com facções criminosas. "Se havia alguma dúvida de que o Oruam seria um artista periférico ou um marginal da pior espécie, hoje nós temos certeza de que se trata de um criminoso faccionado, ligado ao Comando Vermelho", disse Curi, acrescentando que o rapper é associado ao tráfico de drogas e que o pai dele, Marcinho VP, é um dos líderes da facção, mesmo estando preso em um presídio federal.

A Polícia Civil ainda ressaltou que o episódio não é isolado. De acordo com os agentes, essa é a segunda vez, em menos de seis meses, que integrantes da facção criminosa são encontrados dentro da residência de Oruam, o que reforça as suspeitas sobre a ligação do artista com atividades criminosas.

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