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INVESTIGAÇÃO

Hytalo Santos pagava casa e celular para familiares de adolescentes

Hytalo Santos, conhecido por ostentar 'generosidade' nas redes sociais, é investigado pelo Ministério Público da Paraíba por suposta troca de benefícios por participação de adolescentes em conteúdos monetizados.

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Imagem ilustrativa da notícia Hytalo Santos pagava casa e celular para familiares de adolescentes camera Hytalo Santos está no centro de apuração sobre suposta exploração de adolescentes em conteúdos digitais. | Divulgação

Há quem veja nas redes sociais apenas um palco para exposição, mas, para alguns, elas se tornam também um campo de negócios milionários. Por trás de sorrisos, presentes e gestos de “bondade” diante das câmeras, pode existir um modelo de troca que nem sempre é claro para o público.

No caso do influenciador Hytalo Santos, ele ajudava famílias com aluguel, oferecia celulares caros, pagava mensalidades escolares. Em troca, os adolescentes dessas famílias apareciam em seus vídeos, que acumulavam milhões de visualizações e geravam altos lucros.

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Natural da Paraíba, Hytalo construiu uma imagem de “benfeitor” digital, alguém que, além de entreter, transformava vidas. Mas essa narrativa agora está sob suspeita. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) investiga se o influenciador explorou adolescentes para produção de conteúdos monetizados, oferecendo benefícios materiais como contrapartida para garantir a presença deles em seus vídeos.

Em entrevista, o promotor João Arlindo Côrrea explicou que a investigação não se limita a um simples contato com menores de idade. O que se apura é se Hytalo oferecia vantagens em troca da emancipação dos adolescentes, uma medida legal que lhes permitia aparecer nos conteúdos sem restrições. “Há informes de que ele dava iPhones, alugava casa (para os familiares)… Não era só ‘emancipa e eu pago a escola’, mas sim um conjunto de benefícios que facilitava a presença deles nos vídeos”, afirmou.

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Segundo as apurações, pelo menos 17 adolescentes emancipados participaram das produções do influenciador. Todos tinham autorização formal dos responsáveis legais, o que, na prática, liberava o uso de suas imagens. Ainda assim, o MPPB quer entender se houve algum tipo de coação indireta, indução ou negligência por parte das famílias diante da exposição e do possível impacto psicológico dessa participação.

A investigação começou no fim de 2024, impulsionada por denúncias anônimas. Um dos pontos centrais é avaliar se os pais ou responsáveis agiram de forma negligente ao permitir que seus filhos se envolvessem nesse tipo de conteúdo, considerando a diferença entre exposição controlada e exploração disfarçada de oportunidade.

A polêmica ganhou força na última semana, após o youtuber Felca publicar um vídeo de 50 minutos em seu canal, detalhando o caso e apontando supostas irregularidades. A repercussão foi imediata; com isso, seguidores cobraram explicações e autoridades reforçaram o andamento das apurações.

Na última sexta-feira (8), o perfil de Hytalo no Instagram foi desativado, interrompendo temporariamente sua presença digital. Até o momento, o influenciador não se pronunciou publicamente sobre as acusações e sua defesa também não foi localizada para comentar.

O caso reacende debates sobre os limites entre entretenimento e exploração nas redes sociais.

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