O Pará tem uma variedade de ritmos, desde a guitarrada, a lambada, o carimbó e o calypso. Mas, um dos mais queridos do estado, o brega, tomou outras proporções nos últimos anos, se popularizando ainda mais e gerando debates nacionais.
Uma nova polêmica tomou conta do cenário musical paraense neste fim de semana. O cantor Anderson Neif provocou debate nas redes sociais ao contestar o título de “capital do brega” dado a Belém em 2025, durante uma participação na chamada do programa Fantástico, da TV Globo.
Em tom descontraído, mas provocativo, Neif afirmou: “Meu irmão, só a gente tem isso aqui”, dando a entender que o brega autêntico estaria mais ligado ao seu trabalho e ao Recife, sua região. A declaração rapidamente ganhou as páginas da internet, dividindo opiniões entre fãs e artistas do gênero.
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A fala de Neif ganhou ainda mais repercussão por surgir logo após o reconhecimento inédito concedido pela ONU Turismo, que declarou Belém (PA) como Capital Mundial do Brega, título que consolidou o estilo musical como parte importante da identidade cultural da região e do Brasil.
Mesmo com o reconhecimento oficial, o cantor questionou o título e reacendeu o debate sobre a origem e a autenticidade do brega, que há décadas se consolidou como um dos gêneros mais populares e representativos da Amazônia.
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Enquanto uns apoiam a visão de Anderson Neif, afirmando que o brega contemporâneo ganhou novas roupagens fora da capital, outros defendem que Belém continua sendo o berço e o coração do ritmo, responsável por levar o som paraense ao mundo.
Veja o vídeo:
DE BELÉM PARA O MUNDO
A história de Belém com o brega se confunde com a própria expansão do estilo musical. Nas periferias da capital paraense, o ritmo é mais que música: é resistência, lazer, memória e pertencimento. Do romantismo tradicional ao tecnobrega moderno, o ritmo paraense evoluiu ao longo dos anos, incorporando batidas eletrônicas, influências caribenhas e experimentações sonoras.
Foi diante desse cenário, que Belém viu brilhar fora de suas fronteiras nomes como Joelma, Pinduca, Wanderley Andrade, Gaby Amarantos e muitos outros artistas que se renovam sem perder suas raízes e fortalecem uma identidade única para as próximas gerações.
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