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ÉTICA QUESTIONADA

Os criminosos receberam dinheiro pela série "Tremembé"? Entenda

Estreia da série gerou polêmica nas redes sociais, com dúvidas sobre se os envolvidos nos crimes retratados lucraram com a produção

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Imagem ilustrativa da notícia Os criminosos receberam dinheiro pela série "Tremembé"? Entenda camera Em uma participação no podcast OdeioCinema, os atores que interpretam personagens ligados aos crimes esclareceram as dúvidas. | Reprodução/Globo e Record/Mais Novelas

A estreia da série Tremembé no Prime Video, na última sexta-feira (31), gerou grande repercussão nas redes sociais, com muitos internautas questionando se os criminosos retratados na produção receberam algum tipo de remuneração pela exibição das histórias. A série, que aborda casos de grande repercussão no Brasil, como o de Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, trouxe à tona um debate sobre a exploração midiática de crimes.

Em resposta a esses questionamentos, os atores do elenco da série se falaram sobre o assunto durante participação no podcast "OdeioCinema", que foi ao ar no domingo (02). Kelner Macêdo, que interpreta Christian Cravinhos, e Letícia Rodrigues, que vive Sandrão, esclareceram de forma direta que "não, os condenados não recebem nada em nenhum momento que eles são mencionados" na produção.

Segundo os atores, a produção se baseia exclusivamente em fatos públicos, que são acessíveis a qualquer pessoa. Por conta disso, não há qualquer compensação financeira para os condenados, mesmo que os crimes e histórias deles sejam retratados na trama. Com a explicação, eles buscaram esclarecer um ponto crucial para a audiência que questionava a ética e a legalidade da produção ao utilizar nomes e imagens de pessoas condenadas por crimes de grande notoriedade no Brasil.

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Fatos públicos e direitos autorais

O debate em torno da possível remuneração aos envolvidos na série é baseado na premissa de que, no Brasil, fatos amplamente conhecidos e já julgados não geram direitos autorais ou financeiros para os retratados. Os atores de Tremembé reforçaram que a produção segue as diretrizes legais e jornalísticas que regem o uso de informações públicas. "São obras, não são fatos que estão nos altos do Ministério Público para todo cidadão que quiser investigar e ter acesso", afirmou Kelner Macêdo durante o podcast.

A explicação deles destaca ainda que a série retrata casos de grande repercussão, como o assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, o caso Elize Matsunaga e o homicídio das crianças do casal Nardoni, todos amplamente divulgados pela mídia e já resolvidos judicialmente. De acordo com a legislação brasileira, a utilização desses eventos como base para produções cinematográficas ou televisivas não exige permissão dos envolvidos, tampouco gera qualquer tipo de remuneração.

Além disso, a produção de Tremembé segue um padrão jornalístico, no qual o foco é contar as histórias e os desdobramentos desses crimes, sem alterar ou distorcer os fatos. Isso significa que a obra se baseia em informações públicas, de fácil acesso para qualquer cidadão, sem qualquer vínculo financeiro com os réus ou familiares deles, cumprindo os critérios legais exigidos pela legislação brasileira.

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Grande repercussão nas redes sociais

Apesar dos esclarecimentos dados pelo elenco, a série segue gerando discussões nas redes sociais. Muitos internautas ainda questionam a ética de retratar figuras condenadas por crimes tão graves e o impacto que isso pode ter sobre as vítimas e as famílias delas. Por outro lado, outros defendem que essas histórias precisam ser contadas para que a sociedade tenha uma compreensão mais profunda dos casos que marcaram o país.

Independentemente da opinião pública, os produtores e os atores de Tremembé mantêm que a série segue estritamente as normas legais e respeita os direitos dos envolvidos. Segundo eles, a intenção não é lucrar com a dor ou sofrimento das vítimas, mas sim apresentar uma visão detalhada de acontecimentos que, por serem de interesse público, podem ser abordados de maneira jornalística.

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