Quase dois anos depois do grave atropelamento que o deixou em estado crítico no Rio de Janeiro, o ator Kayky Brito voltou a assustar fãs ao sofrer um novo acidente — desta vez, enquanto andava de bicicleta. Em 2023, o artista foi atingido por um carro na orla da Barra da Tijuca, episódio que resultou em múltiplas fraturas e um longo período de recuperação. Agora, embora o incidente recente tenha sido menos grave, ele reacende o alerta sobre os riscos em atividades cotidianas.
Durante uma rotina de exercícios, Kayky, de 37 anos, pedalava sem capacete quando passou por um buraco, perdeu o controle da bicicleta e caiu, batendo a cabeça no chão. O impacto provocou um corte no couro cabeludo. “Eu fui uma vida usando capacete, eu uso capacete, mas, dessa vez, eu não usei. Aconteceu o que aconteceu, eu levei alguns pontos na cabeça”, relatou o ator em suas redes sociais.
Socorrido e levado ao hospital, Kayky recebeu atendimento médico e precisou levar pontos devido à extensão do ferimento. Apesar do susto, ele se recupera bem.
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Gravidade e riscos do acidente
Para compreender os riscos de um impacto como o sofrido pelo artista, CARAS Brasil conversou com o médico emergencista Dr. Yuri Castro. Segundo ele, a necessidade de sutura sugere que Kayky sofreu um TCE (Traumatismo Cranioencefálico), ainda que leve. “O ator não relatou exatamente como foi o acidente. Pelo fato de necessitar de sutura no couro cabeludo, provavelmente sofreu um TCE, que significa um trauma na cabeça”, explica.
O especialista destaca que esse tipo de lesão pode variar muito de intensidade. “O TCE tem o potencial de causar lesões cerebrais por uma força externa, que podem variar de leves a graves, e incluem sangramento, inchaço, contusões e concussões, com consequências como comprometimento da consciência, do funcionamento cognitivo ou físico, e até a morte”, alerta.

Castro afirma que o tratamento depende da gravidade do trauma, mas reforça que, no caso de Kayky, o quadro foi simples. “O trauma foi leve e provavelmente não ocasionou nenhuma lesão cerebral, apenas um corte no couro cabeludo, que se resolveu com sutura simples.”
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Apesar disso, ele ressalta que uma queda aparentemente comum pode se tornar fatal. “A gravidade depende muito da energia envolvida no trauma. Uma queda leve da bicicleta em baixa velocidade é bem diferente de perder o freio em uma descida e colidir com um muro em alta velocidade. No caso de trauma com alta energia, deve-se manter o paciente imobilizado no local e ligar para o 192 (SAMU), pois a mobilização pode piorar o quadro e até causar paraplegia ou tetraplegia”, finaliza o médico.
VEJA PUBLICAÇÃO RECENTE DE KAYKY BRITO:
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