Falar sobre identidade, corpo e liberdade deixou de ser tabu para se tornar pauta, algumas histórias ganham força justamente pela maneira direta como são contadas. Foi assim que Maya Massafera chamou atenção ao abrir detalhes sobre o processo de transição de gênero, um dos capítulos mais marcantes de sua vida.
Convidada do programa “Sabadou com Virgínia”, exibido pelo SBT, a influenciadora e apresentadora contou que investiu quase R$ 5 milhões ao longo de sua transição. Questionada sobre valores, ela respondeu sem rodeios: “Devo ter gasto quase R$ 5 milhões. Tudo o que eu economizei, eu gastei.”
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Maya explicou que chegou a se afastar do trabalho durante o início do processo. A fase começou com terapias hormonais no segundo semestre de 2023 e passou por procedimentos médicos. A decisão de tornar pública a transição veio em maio de 2024.
Segundo a influenciadora, a motivação foi simples e, ao mesmo tempo, profunda: buscar felicidade. “Meu pensamento era: eu preciso me desafogar, preciso ser feliz. É uma sensação que não tem como explicar. Só quem é trans entende”, afirmou no programa.
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Mesmo conhecida por compartilhar a rotina nas redes, Maya adotou limites claros quando o assunto envolve detalhes íntimos. Em publicações anteriores, ela deixou claro que não pretende expor certos aspectos de sua vida pessoal.
“Tem coisas que só dizem respeito a mim”, escreveu, reforçando que não confirma nem nega procedimentos específicos.
Ela também aproveitou para fazer um apelo por mais respeito às pessoas trans e às escolhas individuais.
“Uma mulher trans não precisa de cirurgia para ser uma mulher trans. Isso é uma decisão particular”, declarou.
O que é a cirurgia de redesignação sexual
A cirurgia de redesignação sexual é um procedimento que busca adequar os órgãos genitais à identidade de gênero da pessoa. No caso de mulheres trans, é realizada a construção de uma neovagina. Para homens trans, o objetivo é a criação de um falo.
No Brasil, o acesso ao procedimento passa por critérios como acompanhamento psicológico, maioridade e vivência com identidade de gênero reconhecida. Pelo SUS, a fila pode ultrapassar dez anos, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
Os custos na rede privada variam: aproximadamente R$ 70 mil para mulheres trans e R$ 100 mil para homens trans, segundo dados divulgados pela revista Veja. Com a inclusão desses procedimentos nos planos de saúde, a procura na rede particular cresceu cerca de 75%.
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