Após polêmica com o SBT, emissoras se unem e boicotam Zezé Di Camargo

O que começou como um desabafo em vídeo rapidamente se transformou em um problema de grandes proporções, inclusive financeiras. As falas recentes de Zezé Di Camargo atingiram diretamente o mercado televisivo, acendendo um alerta entre executivos e colocando em xeque relações historicamente cuidadosas entre emissoras.

Ao direcionar críticas ao SBT e às filhas de Silvio Santos, o cantor provocou um efeito dominó que resultou em cautela institucional, desgaste pessoal e, na prática, prejuízo concreto. O episódio passou a ser tratado nos bastidores como um caso sensível, não apenas pelo peso dos nomes envolvidos, mas pelo impacto direto em contratos, imagem e negócios.

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Solidariedade entre emissoras e isolamento nos bastidores

Segundo relatos de bastidores, a reação do mercado foi rápida. Executivos de diferentes grupos de comunicação teriam procurado Daniela Beyruti, CEO do SBT, e Patricia Abravanel para manifestar apoio após o ataque público. O gesto reforça que conflitos abertos entre emissoras são malvistos e costumam gerar fechamento de portas, independentemente de alinhamentos pessoais ou ideológicos.

No campo pessoal, o desgaste também foi significativo. Pessoas próximas ao cantor e até colegas que compartilham visões políticas semelhantes teriam repreendido Zezé, avaliando que o tom adotado foi exagerado e desnecessário, sobretudo diante das consequências geradas.

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Do vídeo à perda de espaço na programação

A polêmica teve início quando o sertanejo publicou um vídeo criticando o SBT por convidar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o lançamento do SBT News. Na gravação, Zezé utilizou um termo ofensivo ao se referir às herdeiras de Silvio Santos e chegou a pedir publicamente que seu especial de Natal fosse cancelado.

Após a repercussão negativa, a emissora confirmou que a atração não iria ao ar, oficializando uma perda financeira e simbólica para o artista. Em seguida, Zezé divulgou um pedido de desculpas pelo uso do termo, numa tentativa de conter os danos. Ainda assim, a crise segue reverberando no mercado, agora como um exemplo claro de como declarações públicas podem custar caro dentro e fora da tela.