Curada de um câncer na medula óssea, a atriz Drica Moraes concedeu uma entrevista emocionante ao Fantástico neste domingo (31). Na matéria, a artista falou sobre a tristeza da descoberta da doença, da difícil recuperação e da felicidade por estar viva.
Foram 120 dias de internação, nos quais Drica precisou ficar isolada da família, dos amigos e do filho adotivo, Matheus, de 1 ano.
"Era janela lacrada e toque zero. Ninguém podia me abraçar, me tocar. Nas épocas de hemorragia, fiquei dois meses sem escovar os dentes. A gente se sente um réptil. Foram tempos de muita solidão, mas a solidão acabou sendo meu lado salvador. Era quando eu pensava: 'eu quero viver'", disse a famosa.
O mais difícil, porém, foi o momento da descoberta, no início de 2010, quando Drica recebeu a notícia de que estava com leucemia. "Quando você fica sabendo é o momento mais duro. É a hora que você morre", contou.
Durante o restrito tratamento, nada incomodou mais Drica que a ausência do filho e do namorado, Fernanda Pitanga. Para diminuir a saudade, a artista fez um pedido especial ao seu médico: "Eu disse que precisava ter duas coisas? Ficar com Matheus e ter alguns momentos com o Fernando. Estava começando um namoro e era importante ter um companheiro.
Ele não podia me tocar, mas podia me olhar, já e um bom namoro. Um dia eu coloquei uma musiquinha e fiquei olhando e dançando para ele", confidenciou.
Mas foi quando falou do filho que Drica se emocionou pra valer: "Matheus foi meu norte, minha bussola. Quando fechava meu olho pensava: ele preciso sair dessa, ele precisa de mim", relembra.
Apesar de estar curada após o transplante de medula óssea realizado em junho, Drica ainda não pode voltar a levar uma vida normal, pois ainda está com a imunidade muito baixa.
"Sou um grande bebê de 41 anos. Não posso ficar perto de pessoas doentes,em lugares fechados com muitas pessoas. Isso em até um ano, quando eu tomarei todas as vacinas. Então, esse é um ano decisivo para minha vida", garantiu Drica, que completou: "Tenho amigos para todos os lado, uma profissão linda, que não vejo a hora de voltar. Estou muito feliz. A vida melhora muito quando não se morre". (Terra)
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