Quem acompanha as cenas de "Alto Astral", em que Israel sofre com ataques de ansiedade, deve ter sentido angústia com o personagem. Na trama, o jovem médico, que é um ex-viciado em analgésicos, teve algumas recaídas que renderam cenas intensas para Kayky Brito.
"Colocar o drama de um dependente químico em uma novela das sete foi muita coragem do Daniel Ortiz [autor]. Na vida real, são muitos os casos de anestesistas e outros profissionais da saúde que acabam se viciando em analgésicos pesados", conta. "Nunca passei por esse tipo de crise, então, conversei com pessoas que as tiveram e com psicólogos que me orientaram sobre como fazer as cenas com cuidado e como acertar o tom da respiração", complementa Brito.
Ao procurar apoio em uma linha telefônica de ajuda para ex-dependente, ele se encantou pela voz de uma atendente que o ajudou a sair das crises. Era Bia (Raquel Fabbri), vizinha de Israel e que sempre foi apaixonada pelo rapaz, sem nunca ter se declarado. "Ela sempre teve medo de se aproximar e até mesmo de falar com ele, por achar que ele não gostaria de sair com uma gordinha", diz Raquel.
Foi um choque para a moça saber que era justamente ele o rapaz a quem ajudou por telefone. Com medo, Bia se escondeu e fez com que Israel acreditasse que sua amiga Liz (Debora Rebecchi) era a dona da voz. O problema é que Liz começou a gostar de Israel de verdade, formando um triângulo amoroso.
Segundo Brito, o médico deve descobrir em breve que "seu anjo", como se refere à voz pela qual se apaixonou, é Bia. "Essa descoberta vai dar uma balançada no coração dele. Ele vai seguir a intuição, vai pesar o fato de a pessoa por trás da voz ter feito tão bem a ele", comenta. "Seria interessante se Israel e Bia formassem um casal, pelo fato de quebrarem preconceitos e estereótipos. Nas redes sociais, tem uma torcida muito grande para que os dois fiquem juntos", encerra o ator.
(Folhapress)
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