Conversas entre os participantes Paula e Maycon, do “Big Brother Brasil 19”, estão sendo apuradas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após o conteúdo dos diálogos ter sido apontado como racista e de intolerância religiosa.

O caso mais recente no reality foi de Maycon, que ao ver Gabriela e Rodrigo dançando uma música de Jorge Aragão, disse ter sentido um arrepio ao ouvir "músicas esquisitas".

Já a mineira Paula, em conversa com Hariany, disse ter medo das religiões africanas: "Eu tenho muito medo do Rodrigo. Ele fala o tempo todo desse negócio de Oxum deles lá, que ele conhece. Eu tenho medo disso, mas nosso Deus é maior", declarou Paula.

“As pessoas querem causar polêmica, ficar militando”, reclama Mônica von Sperling, irmã da BBB Paula sobre o caso.

Em outro episódio, ocorrido na tarde deste sábado (9), Paula não aceitou quando Elana se definiu como uma mulher negra. "Hã, você é negra? Não, você é branca. Eu sou negra então, porque a minha avó é negra", disparou a sister, gerando polêmica dentro da casa.

Investigação

Após as afirmações dos participantes do reality terem sido amplamente criticadas nas redes sociais, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro informou, em nota, ao portal Extra, que está apurando as declarações.

"De acordo com informações da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) foi instaurado inquérito para apurar o ocorrido. As investigações estão sob sigilo", diz a nota.

Os atos de discriminação por raça e cor são considerados crimes no Brasil desde 1989. Além deles, há também a conduta de injúria racial, que é detectada em atos que ofendem a honra de alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.

(Com informações do portal Extra)

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