A cantora, compositora e pianista paraense Leila Pinheiro é a grande atração deste sábado, no projeto “EmCasaComSesc”, que iniciará sua transmissão ao vivo, a partir de 19h, direto do perfil @sescaovivo no Instagram e canal sescsp no YouTube.
Com uma trajetória de 40 anos de carreira, a artista conta, em conversa exclusiva com o DIÁRIO que está muito feliz de ter sido convidada para fazer a live. “Me sinto muito honrada em poder participar deste projeto com o Sesc, que é uma instituição muito parceira dos artistas, da arte brasileira e da arte em geral há muitos anos. Ficamos muito felizes de, mesmo dentro da pandemia, podermos voltar a sermos parceiros. Cantar é uma dádiva, uma imensa alegria”, comemora ela.
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Sem se enquadrar em gêneros ou rótulos, Leila deu voz, na cadência do samba, a um “lado B” do cancioneiro autoral de Guilherme Arantes, “Bom Humor” (1989), por exemplo. Porém, foi com o lançamento do álbum “Outras Caras” (1991) que ela ganhou ainda mais destaque. Além dessa obra, a intérprete de técnica apurada também já foi louvada em álbuns como “Olho Nu” (1986) e “Alma” (1988).
Neste momento que todos enfrentamos, ela diz que é a oportunidade de as pessoas se conectarem umas com as outras em função do bem comum. “É um momento de solidariedade, em que estou muito contente de participar dessa live, que vai ser transmitida direta do meu estúdio, aqui no Jardim Botânico, aos pés do Corcovado. Eu vou levar a melhor música que eu possa ter sozinha ao piano, como tenho feito em outras lives. Vou caprichar bastante nesta apresentação porque sei que o Sesc tem um público amplo”, afirma a artista.
Tocar com o coração e a alma, essa é a forma encontrada por Leila para transmitir mensagens positivas a seus fãs e ainda acolher as pessoas, mesmo que de longe. “Certamente vou fazer, como sempre, escolhas musicais muito particulares, que me tocam bastante e também tocam profundamente as pessoas, para que elas se iluminem e também para acalentar, e ainda para que as façam sentir junto comigo, com a música, com Deus, que é como temos de encarar esse momento, com muita força, serenidade e cuidando de si e de cada um que possam cuidar. Sigamos, isso tudo vai passar”.
REDE DE APOIO
O diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, explica que o projeto foi pensado para apoiar artistas que ficaram desamparados neste período. “Muitos artistas que estavam programados para se apresentar tiveram atividades canceladas. Entre outras questões a serem consideradas nesse novo ambiente criativo, que é o campo do digital, os artistas tiveram de se reinventar de modo a atender as necessidades do isolamento e do ambiente virtual. Também foram consideradas as diferentes formas de fruição dos públicos nesse ambiente digital, sempre buscando manter, da melhor maneira possível, a qualidade do áudio e vídeo, visando garantir uma ótima experiência ao público”, afirma o gestor, que acredita que esse espaço criado pela instituição tem sido muito positivo.
“A curadoria segue os mesmos critérios que a instituição sempre priorizou em suas programações, destacando a diversidade de estilos, pesquisas e artistas, com a intenção de contemplar diferentes públicos. Nessas primeiras programações houve mescla entre propostas já recebidas, artistas que tiveram suas apresentações canceladas em nossa rede de unidades, e novas pesquisas, sempre com o intuito de contemplar a diversidade de gêneros e de públicos”, destaca.
ASSISTA
Projeto Sesc em Casa apresenta live com Leila Pinheiro
Quando: Hoje, às 19h
Onde: Instagram.com/sescaovivo
e youtube.com/sescsp
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