A pandemia da covid-19 trouxe mudanças na rotina das pessoas e pelo segundo ano, estalinhos, forró, fogueira e bandeirinhas estão fora dos calendários.
O mês de junho é marcado em Belém pelas festas juninas. E a saudade das festas de São João não atinge somente os fãs de um bom mingau de milho ou de quadrilhas, mas também quem faz a festa. Como uma das figuras mais conhecidas da cultura paraense, que embala por muitos anos o período junino:: o músico Sabino do Acordeon.
Nascido no sertão de Pernambuco, mas morando no Pará há 40 anos, o artista relata a dificuldade que a pandemoa do coronavirus trouxe, prejudicando a agenda de shows do artista nesta época do ano.
“É um período muito difícil. Ano passado não teve festa junina porque não teve São João. Muita gente quer, mas espero que com a vacinação, o cenário possa melhorar bastante para todos”, afirma.
Mas quem pensa que Sabino não está ligado acabou enganado, pois o músico está com composições novas e promete novidades aos fãs no retorno dos shows.
“Estou com um disco novo, o 21º na carreira e tem composições exclusivas com homenagens a Macapá e a Belém. São novidades que o público vai aprovar”, garante.
Com 40 anos de carreira, Sabino revela que o tempo passa ao longo dos anos, mas as músicas não saem do repertório quando o assunto é festa junina em Belém.
“Muita gente gosta da música Sala de Reboco. Comecei a tocar forró ao vivo em Belém. Muitas músicas como Vida de Lavrador, Tudo que você me pedir eu dou e Atrás do horizonte não posso deixar de tocar porque o povo gosta bastante. É uma tradição forte que dura até hoje”, finaliza.
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