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Aberta a temporada de festivais no Pará

Agosto chega com muitos eventos em formato virtual e presencial

Imagem ilustrativa da notícia Aberta
a temporada de festivais no Pará camera Joelma é uma das atrações do Festival Verde, que terá a primeira edição em formato virtual | Divulgação

Há algum tempo, com a melhora dos números da pandemia no estado, a capital paraense tem retomado parte de suas atividades culturais, saindo do palco virtual para o presencial. E de evento em evento, o setor foi sentindo segurança de dar passos maiores.

É o caso “II Festival Apoena”, que será totalmente presencial, com a programação diluída em cinco noites de shows semanais, todas as sextas-feiras de agosto (dias 6, 13, 20 e 27) e a primeira sexta-feira de setembro, 3; e caprichando na diversidade rítmica, indo de Jambu Cósmico e Luis Girard até Nic Dias e Jeff Moraes, no Espaço Cultural Apoena.

“Como já existe uma liberação para realização de shows, optamos pelo presencial, sendo que vamos respeitar todas as normas de segurança, trabalhar com a lotação de 75% da casa”, aponta um dos donos do Espaço Cultural, Anderson Moura. Entre os cuidados também está a medição de temperatura na entrada; o uso obrigatório da máscara para entrar e transitar no local. “Para este evento só vamos vender mesa; então não vai poder dançar em frente ao palco”, acrescenta.

Para ele, realizar esse encontro entre o público e a música paraense é fundamental para a cena local. “O último festival foi em 2019, no Açaí Biruta, e aproximadamente 1,8 mil pessoas participaram, recebemos cerca de 100 artistas. A gente sempre consegue ter um alcance de divulgação legal e isso é superimportante para que as bandas tenham o seu trabalho conhecido e mais espaço. Algumas tocam pela primeira vez no Apoena”, destaca.

HÍBRIDO

Também visando fomentar a cena, a “2ª Mostra Belém do Festival Tapajazz” está de volta em formato híbrido. A programação vai de 12 a 14 de agosto, no Teatro Margarida Schivasappa. O evento deveria ter ocorrido em junho, mas diversos fatores levaram ao adiamento duas vezes.

“A gente está muito focado no decreto governamental que permite metade da lotação da casa, mantendo atenção a todos os protocolos. Afinal, a gente tem Sebastião Tapajós, de 77 anos, no palco; tem o [músico baiano] Armandinho Macêdo, com 68; a Amazônia Jazz Band é uma orquestra com instrumentos de sopro, o que exige certo distanciamento e proteção”, comenta Guilherme Taré, criador do festival.

Para além de todo esforço que demanda a estes produtores realizarem a retomada de atividades culturais no formato presencial, eles também compreendem a importância disso para a saúde emocional. “Existe a extrema necessidade e ansiedade dos próprios músicos de estar no palco e sentir o calor humano. A live é bacana, mais protegida, mas o calor humano na situação de ansiedade que a gente está vivendo, também é algo a ser levado em consideração”, diz Taré.

Além disso, ele aponta o perfil do evento. “Não é de grandes aglomerações, a cena da música instrumental é muito seleta, de pessoas que provavelmente estão nos seus 35 para mais, um público que também é mais disciplinado com os cuidados. Eu me sinto mais seguro fazendo essa Mostra Belém, no teatro, isso te dá melhor controle, do que em Santarém, na beira do rio”, diz Taré. A edição santarena está programada para novembro, “mas se não tiver segurança, não será realizada”, acrescenta.

ON-LINE

Mesmo com alguma abertura no estado, alguns eventos, no entanto, seguem optando pelo formato virtual. Em sua primeira edição, o “Festival Verde”, que propõe conectar música e sustentabilidade, deu preferência por realizar toda a sua programação, no dia 7 de agosto, pela internet.

O evento terá painéis de debates com a participação de influenciadores digitais e shows de Joelma, Lia Sophia, Thiago Costa e DJ Waldo Squash. “Nós poderíamos colocar até 300 pessoas no local onde vai ser transmitida a live, mas não achamos legal limitar o acesso, muita gente quer ver os shows e ficaria de fora”, diz o produtor executivo Will Junior.

Evento de longa trajetória, o “11º Festival Masculino na Dança” também optou pelo virtual, com transmissão entre os dias 5 e 8 de agosto, pelo YouTube. “Os festivais de dança são um tipo de atividade que aglomera muita gente”, aponta Darley Quintas, diretor de produção. Uma realização da Cia. de Arte Produções, o evento terá a participação de cerca de 40 companhias de todo o país. “Não é fácil você encarar uma pandemia com espaços todos fechados; foi um prejuízo grande, mas a internet ajudou a formatar e fazer com que esse nosso público e os artistas da dança não se sentissem abandonados”.

Eles fizeram vários eventos neste formato, incluindo o “Dança Pará”, o “Feminino na Dança”, e agora seguem para o “Masculino”. “Estamos felizes porque o volume de inscrição foi surpreendente”, diz Darley. Outro aspecto positivo foi que mais profissionais e companhias habituaram-se a gravar suas performances. “É legal esse exercício de adaptação para o on-line. Mesmo pessoas que moram no interior começaram a ter mais acesso à internet e também a fazer seus projetos culturais no on-line. A internet é um instrumento fundamental e vai continuar a ajudar depois da pandemia”, considera.

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