O show de “Verbalóide”, álbum mais recente do cantor e compositor Allex Ribeiro, finalmente terá sua estreia em Belém. A apresentação ocorre nesta sexta, 11, e sábado, 12, às 20h, no Núcleo de Conexões Ná Figueredo. Além de desfilar canções do novo disco e algumas surpresas, o artista também receberá no palco os parceiros Nilson Chaves, ícone da música amazônica, Almirzinho Gabriel e Allan Carvalho, assim como as cantoras Andréa Pinheiro, Simone Almeida e Ana Letícia.
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Allex diz que o show terá “deboche, humor, reflexões sobre o atual cenário”, e ainda a participação da banda formada por Neném Silva (guitarra), Edgar Matos (teclado), Edvaldo Cavalcante (bateria) e Príamo Brandão (contrabaixo). Muitos deles o acompanharam no estúdio para gravar “Verbalóide”. Em oito faixas, o compositor solta o verbo em temas como racismo e exploração da fé. Entre elas, “Dor de Cabeça”, faixa de abertura, que parte da consciência de que “tudo passa”; “Billie”, que convida Billie Holiday para um diálogo-lamento sobre o preconceito racial; e “Chica Me Perdoa”, canção bem-humorada sobre traição.
“Claro que não vou deixar de cantar uns rocks do Raul, como ‘Metamorfose Ambulante’, e ainda a música que acabo de lançar com o Zeca Baleiro [o single ‘Coração de Mosquito’]. O povo pode esperar muita emoção, como aconteceu no primeiro show, que fiz em Bragança”, completa Allex.
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Nos dois dias de show, o cantor divide o microfone com seus convidados, que também terão oportunidades de solar uma canção de seus próprios repertórios. “Eu recebo no palco queridos amigos, especialmente o Nilson Chaves, que me abriu muitas portas, alguém que considero um padrinho na música”, pontua.
Almirzinho Gabriel, segundo o cantor, foi a primeira pessoa que o notou e lançou um trabalho com ele na época, em 2016. “Tive música gravada no ‘Amazônia Tan Tan’ [projeto documental de Almirzinho], um lindo trabalho!”, lembra Allex.
“O Allan Carvalho é um parceiro musical, nós temos muitas músicas juntos. A Simone Almeida é uma querida, que gravou uma música minha e vai lançar no próximo trabalho dela; e a Andréa Pinheiro, que eu amo muito, gravou ‘Dançando Sobre as Telhas’. E ainda recebo Ana Letícia, uma grande cantora, minha sobrinha”, comenta sobre os demais convidados especiais.
“Começar uma história em Belém e ser recebido por grandes artistas, consagrados, é muito importante. Eu vindo lá de Bragança, do interior mesmo, de Capanema, e fazendo shows naquela região, conseguindo me projetar na capital do meu estado, já com show marcado em São Paulo, poder tocar aqui [em Belém] é fantástico. Só de divulgar as músicas [no streaming], o videoclipe que lancei com o Zeca, tem me projetado para o Brasil, com 20 mil ouvintes mensais só no Spotify. Mas tocar em Belém certamente é um passo grandioso para a minha carreira e eu estou muito feliz”, diz.
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