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RECONHECIMENTO

"Mandinga", de Raidol, é um dos melhores discos de 2022

Lançado no mês passado, disco de estreia do paraense foi bem recebido pela crítica nacional e já integra lista de melhores do ano da Associação Paulista dos Críticos de Arte junto com obras de artistas como Tom Zé, Criolo, Luedji Luna e Gloria Groove.

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Imagem ilustrativa da notícia "Mandinga", de Raidol, é um dos melhores discos de 2022 camera Divulgação

O pop amazônico do cantor paraense Raidol seduz e conquista cada vez mais pessoas pelo Brasil. Lançado no mês passado, o álbum "Mandinga" (Natura Musical, via Lei Semear) já havia superado 10 mil plays nas plataformas digitais em poucas semanas. Agora, é o único trabalho Nortista na lista de Melhores do Ano da APCA, elaborada pelos principais jornalistas e avaliadores da música independente no país.

A relação foi divulgada dia 19/12, com a curadoria de Adriana de Barros, Alexandre Matias, José Norberto Flesch, Marcelo Costa, Pedro Antunes e Roberta Martinelli. Ouça “Mandinga”, disco de estreia de Raidol.

O paraense revelou estar muito feliz com a indicação. "Mesmo confiando muito no trabalho e na minha equipe, fico surpreso com um reconhecimento desse nível já nesse momento da carreira, que me colocou na mesma lista ao lado de artistas consagrados e novas promessas da música brasileira", diz.

"Tô feliz de representar o Norte com a minha música e fico na torcida para que nos próximos anos a gente possa ver cada vez mais nortistas sendo reconhecidos pela mídia cultural nacional. Nossa produção está passando por um momento único, são muitos artistas com trabalhos em ebulição e todos com o sonho de viver de música. Esse reconhecimento é um grande incentivo, profissional e emocional, para seguir firme nos meus planos e me fortalecer na minha missão na música", comenta.

Mesmo com o lançamento tão recente do seu disco de estreia, o nome de Raidol já figura ao lado de artistas consagrados da música brasileira atual. Entre os destaques da música pop, a lista tem Gloria Groove, com o aclamado “Lady Leste”. Projetos de Tom Zé, Criolo, Rachel Reis, MC Tha, Gilsons, Luedji Luna, Xênia França, Tim Bernardes, Terno Rei e Bala Desejo também aparecem na seleção. O rap está representado por discos de BK, Rico Dalasam, Bia Doxum, Djonga e mais.

Quando perguntado sobre "Mandinga", Raidol diz que o disco "é uma encantaria amazônica, preparada para enfeitiçar o Brasil com muitas músicas de amor, trazendo a junção do antigo com o contemporâneo, chegando para representar um marco na música pop amazônica”. Em janeiro de 2023, será lançada a versão Deluxe do álbum, com remixes do produtor Omul e mais três músicas inéditas.

"MANDINGA" CARREGA AS MENSAGENS E O SOM DA AMAZÔNIA

Em todas as músicas de "Mandinga", Raidol traz uma mistura diversificada de sonoridade que carrega a essência nortista que tanto preza. Ritmos como pisadinha, house, eletrocumbia, carimbó, surf music e guitarrada costuram as narrativas apresentadas pelo paraense, . A produção musical do disco foi feita por Marcel Barretto, dono do Studio Budokaos e teve co-produção de Will Love e masterização e mixagem pela Florencia Saravia-Akamine, além da colaboração de outros artistas como Kikito e Marcio Jardim.

Reafirmando suas lutas de desenvolvimento cultural nortista, a equipe é majoritariamente formada por mulheres, lgbtqia+ e amazônidas. As parcerias musicais (feats) foram escolhidas a dedo para valorizar pessoas de fora do eixo, objetivando a interação entre artistas do Norte. Sendo assim, o disco também conta com a participação de 7 artistas autorais espalhados pela região Amazônica.

ESCUTE "MANDINGA" NAS PLATAFORMAS DIGITAIS

“Fazer um disco autoral, no norte do país, é produção de guerrilha. Fazer um trabalho inteiro, pensando detalhadamente nos conceitos, nas nuances, com uma equipe que acredita no nosso potencial juntes e acredita que o norte é o caminho para um novo manifesto artístico e cultural no País, é um privilégio e pude tê-lo graças ao Edital Natura Musical, através da Lei Semear. Mais estados do norte precisam desse incentivo e tento ser um catalisador para essa descentralização”, pontua Raidol.

OS MELHORES DO ANO E O JÚRI DA APCA

A seleção final é o resultado de uma apuração que avaliou mais de 300 discos. O Júri popular da APCA é formado por Adriana de Barros (editora do site da TV Cultura e colunista do Terra), José Norberto Flesch (jornalista musical que tem seu canal no YouTube), Marcelo Costa (do site Scream & Yell), Pedro Antunes (do vlog Tem Um Gato na Minha Vitrola) e Roberta Martinelli (dos programas Sol a Pino e Cultura Livre), além de Alexandre Matias (do portal Trabalho Sujo).

Confira abaixo a lista completa dos 50 melhores discos do ano da APCE:

Alaíde Costa – O Que Meus Calos Dizem Sobre Mim

Anelis Assumpção – Sal

Anis de Flor – Fértil

Bala Desejo – Sim Sim Sim

Bia Doxum – Àtúnwa

BK – Icarus

Black Pantera – Ascensão

Bruno Capinan – Tara Rara

Bruno Morais – Poder Supremo

Criolo – Sobre Viver

Dingo – A Vida é Uma Granada

Djonga – O Dono do Lugar

Fernando Catatau – Fernando Catatau

Gilsons – Pra Gente Acordar

Gloria Groove – Lady Leste

Glue Trip – Nada Tropical

Jair Naves – Ofuscante A Beleza Que Eu Vejo

João Donato – Serotonina

João Gordo – Brutal Brega

José Miguel Wisnik – Vão

Josyara – ÀdeusdarÁ

Joyce Moreno – Brasileiras Canções

Luedji Luna – Bom Mesmo é Estar Debaixo D’Água (Deluxe)

Luísa e os Alquimistas – Elixir

Maglore – V

Maurício Pereira – Micro

MC Tha – Meu Santo é Forte

Number Teddie – Poderia Ser Pior

Ombu – Certas Idades

Paulo Miklos – Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém

Pelados – Foi Mal

Planet Hemp – Jardineiros

Rachel Reis – Meu Esquema

Raidol – Mandinga

Ratos de Porão – Necropolítica

Rico Dalasam – Fim das Tentativas

Rodrigo Alarcon – Rivo III e a Fé

Rodrigo Campos, Juçara Marçal e Gui Amabis – Sambas do Absurdo, Vol. 2

Russo Passapusso, Antônio Carlos & Jocafi – Alto da Maravilha

Samuca e a Selva – Ditados Populares Dançantes

Scalene – Labirinto

Sessa – Estrela Acesa

Tatá Aeroplano – Não Dá pra Agarrar

Terno Rei – Gemeos

Tim Bernardes – Mil Coisas Invisíveis

Tom Zé – Língua Brasileira

Tulipa Ruiz – Habilidades Extraordinárias

Wado – O Disco Mais Feliz do Mundo, Vol. 1

Wry – Aurora

Xênia França – Em Nome da Estrela

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos - entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento à cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do país e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas, conferências, residências e podcasts. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de lives, performances, bate papos e conteúdos exclusivos, agora digitalmente.

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