O gramado do Mangueirão recebe uma estrutura cenográfica grandiosa e inédita, inspirada nas formas da floresta amazônica e nas curvas dos rios paraenses. O palco do Global Citizen Festival: Amazônia, que ocorre neste sábado (1º), no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), em Belém, já está montado.
Projetado com painéis de LED em formato orgânico, iluminação 360º e telões de alta definição, foi pensado para oferecer uma experiência imersiva, mesmo nas arquibancadas mais distantes.
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O cofundador do festival, Michael Sheldrick, publicou as imagens do trabalho da equipe e da estrutura montada, afirmando que o festival não se trata de música, e sim de pessoas, aquelas que acreditam na colaboração e no compromisso.
"Esses últimos dias em Belém foram verdadeiramente inspiradores — observar esse grupo apaixonado trabalhando incansavelmente nos bastidores para dar vida ao Global Citizen Festival: Amazônia. Das primeiras horas da manhã às longas noites, aprimorando cada detalhe, sua dedicação personifica o que realmente significa transformar visão em ação", disse Sheldrick.
Seguindo o compromisso ambiental do evento, toda a operação será movida por energia solar e baterias recarregáveis, reforçando o conceito de sustentabilidade que norteia o festival.
Em setembro, o estádio já havia sido palco do Amazônia Live, com shows de Ivete Sangalo, Viviane Batidão e outros artistas paraenses, marcando o início das ações culturais que antecedem a COP 30, conferência climática que Belém sediará em 2025.
Veja imagens do palco
Música, cultura e ativismo
O Global Citizen Amazônia busca unir arte e propósito. O festival integra a campanha internacional “Protect the Amazon”, que pretende arrecadar US$ 1 bilhão para ações de preservação ambiental e apoio às comunidades indígenas e ribeirinhas da região. Além de Chris Martin, o Global Citizen contará com shows de Gilberto Gil, Anitta, Seu Jorge, Gaby Amarantos e Charlie Puth.
O palco também receberá lideranças amazônicas, artistas indígenas e ativistas ambientais, entre eles Eric Terena, Kaê Guajajara e Djuena Tikuna, representando a diversidade cultural e étnica da Amazônia.
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Futebol faz pausa para dar lugar à música
O último jogo de futebol disputado no Mangueirão foi o Re-Pa, clássico entre Remo e Paysandu, válido pela 32ª rodada da Série B. Assim que a partida terminou e o estádio foi evacuado, começaram as obras de adaptação para o festival.
Com a interdição temporária, os clubes paraenses voltam a jogar em suas praças esportivas próprias. O Remo já mandou a partida contra o Athletic para o Baenão, e voltará ao Mangueirão apenas na última rodada da competição, diante do Goiás. Já o Paysandu recebe o Coritiba no Banpará Curuzu, no dia 9 de novembro.
Um novo capítulo para o Mangueirão
Com o Global Citizen, o estádio mais icônico do Pará troca momentaneamente o grito de gol pelo som dos grandes artistas da música mundial. A expectativa é de que o evento marque uma nova fase para o Mangueirão — não apenas como arena esportiva, mas como símbolo de cultura, sustentabilidade e projeção internacional para Belém.
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