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MÚSICA

Autor de pérolas da MPB, Péricles Cavalcanti faz show pela primeira vez em Belém

Figura ímpar na história da MPB, gravado por cantores consagrados, como Gal Costa, Caetano Veloso e Adriana Calcanhotto, o cantor e compositor Péricles Cavalcanti realiza seu primeiro show em Belém nesta quinta-feira. Com o nome de “Leve & Solto”, a apres

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Figura ímpar na história da MPB, gravado por cantores consagrados, como Gal Costa, Caetano Veloso e Adriana Calcanhotto, o cantor e compositor Péricles Cavalcanti realiza seu primeiro show em Belém nesta quinta-feira. Com o nome de “Leve & Solto”, a apresentação será em formato voz e violão, com Péricles cantando grandes sucessos em sua voz e na de outros artistas, além de algumas novidades de seu repertório, como a canção “Carimbó da Sorte”, gravada com Felipe Cordeiro. A apresentação ocorre amanhã, às 19h, no Sesc Boulevard, com entrada franca. E na sexta-feira, 1º, às 16h, ele bate-papo com o público na loja Discosaoleo.

Aos 70 anos, sendo 42 deles dedicados à carreira como compositor, instrumentista e arranjador, Péricles Cavalcanti faz um show de repertório. “Eu era compositor, já comecei minha carreira na música gravado, sem eu mesmo gravar. Começou com a Gal, depois Caetano”, lembra ele. Uma das mais famosas, gravadas por Caetano foi “Elegia”: “Deixa que minha mão errante adentre/ atrás, na frente, em cima, em baixo, entre”.

Será um show bem mais intimista, até pelo formato voz e violão, incluindo canções especialmente escolhidas para Belém, como “O Gosto da Vida”, regravada por Fafá de Belém, e o “Carimbó da Sorte”, com Felipe. Este single acaba de ser lançado por Péricles e está em todas as plataformas digitais. “Lancei um pouco pensado por causa do show em Belém O Felipe gravou comigo, me ajudou a dar um arranjo bem paraense. Ele é meu vizinho em São Paulo, moramos na mesma rua”, conta o compositor.

A lista de músicas que Péricles preparou para a cidade é longa. Sendo sua primeira vez por aqui, ele diz que precisa sentir o público e que muita coisa será puxada dessa lista conforme os pedidos no show. “Todo público é diferente, então vou deixar assim, um pouco aberto, mas tem canções que tenho que tocar, como ‘Negro Amor’, que a Gal gravou”, diz Péricles, sobre um de seus maiores sucessos, a versão para “Baby Blue”, de Bob Dylan, feita junto com Caetano Veloso. A canção de letra forte (Seu filho feio e louco ficou só/chorando feito fogo à luz do sol/Os alquimistas já estão no corredor/ e não tem mais nada negro amor), ainda foi gravada por vários artistas, como Zé Ramalho e Engenheiros do Hawaii.

Artista sempre em movimento e com criação em várias áreas

Péricles diz que ter músicas que criou conhecidas na voz de outras pessoas e recebendo outras interpretações é uma experiência de que continua gostando. “A Adriana Calcanhoto é quem mais tem me gravado, ela mesma escolhe as músicas que deseja e essa escolha já determina algumas coisas. Gosto de dar minha própria interpretação, mas é outra experiência”, comenta Péricles. Entre tantas, ele lembra “Eu Queria ser Cássia Eller”, que também tocará no show e que, segundo ele, foi gravada por Cássia Eller “de um jeito muito pessoal”, com certeza ficando na memória do público em Belém.

NOVA GERAÇÃO

Gravado também por jovens cantoras como Tiê, Tulipa Ruiz e Nina Becker para o disco “Mulheres de Péricles”, projeto encabeçado por sua filha, Nina Cavalcanti, e o DJ Zé Pedro, Péricles conta que sempre está atualizado das novidades na música, com uma mãozinha dos filhos - também é pai do cantor e multi-instrumentista Léo Cavalcanti. “A Céu fez uma gravação de ‘Blues’ que é muito bonita, uma das faixas que mais gosto. ‘Elegia’ foi cantada pela Mallu Magalhães de forma bem pessoal. Eu me sinto muito feliz entre os jovens, me sinto melhor entre eles, talvez por eu ser velho já (risos). E os meus filhos, o Leo, que é músico também, a Nina, trazem muita informação, e acompanho com interesse”.

Poeta com expressão na música popular, Péricles também fez contribuições ao cinema e teatro, com trilhas para projetos como “A Farra da Terra”, do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone (RJ). Este ano, ele passou por Belém para um bate-papo sobre poesia, depois de ter gravado depoimento para o videoarte “Posseidon é Cabra, Abelha e o Movimento dos Barcos”, da artista visual paraense Danielle Fonseca. Alguns de seus muitos interesses. “Não sou de ficar no passado”, diz ele, que gosta de Anitta, MC G5, e de Baco Exu do Blues, rapper que acaba de conhecer.

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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