
Mesmo com nomes em destaque como Charles Leclerc, Sebastian Vettel, Lewis Hamilton, Valteri Bottas e Max Verstapen, a Fórmula 1 se recorda de seus grandes heróis e há exatos 30 anos, uma batida quase acaba com um dos maiores nomes da categoria.
Em um 22 de outubro como hoje, o circuito de Suzuka, no Japão, foi palco da briga entre Alain Prost e Ayrton Senna, ambos da equipe Mclaren, que disputavam o título da temporada 89, com vantagem para o piloto francês.
Na largada, Senna que saia na pole vacilou e Prost pulou na frente e segurou até a parte final da prova, quando os dois bateram na chicane que leva para a reta dos boxes. Prost acabou saindo do carro abandonando a prova e Senna seguiu na prova, com a sua asa dianteira quebrada e cortando a chicane.
Senna trocou a peça em um pit-stop e ultrapassou o italiano Alessandro Naninni, da Benneton. Venceu na pista, mas os fiscais de prova, com decisão do então presidente da FIA, Jean Marie Balestre, determinaram a exclusão do piloto brasileiro. Com isso, Naninni venceu e Prost conquistava o tricampeonato da F1, em meio a uma guerra interna na equipe comandada por Ron Dennis.
Em meio à turbulência, Ron Dennis defendeu Ayrton e deixou Prost negociar seu retorno com a equipe Ferrari. Já Senna cogitou abandonar a Fórmula 1 e voltou graças a uma carta feita pela equipe inglesa como pedido de desculpas a Balestre. Com isso, Senna voltou a F1, tendo o austríaco Gerhard Berger como companheiro e, no ano seguinte, dando à forra em cima de Prost e Balestre ao ser bicampeão mundial da F1, na mesma pista.
Anos depois da morte de Ayrton, Balestre confessou em entrevista que favoreceu Prost ao punir Senna e que se arrependeu por isso. A declaração foi em 1996 e, em 2008, o ex-presidente da FIA morreu aos 86 anos.
25 anos após sua morte, Ayrton Senna ainda é lembrado e,

mesmo com números batidos, muitos afirmam que é o maior piloto de todos os tempos da F1.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar