Como parte do projeto de privatização do Complexo do Pacaembu, a concessionária vencedora da licitação, a Allegra, prometeu uma arena para eventos de eSports com investimento de R$ 95 milhões e capacidade para receber 2.000 pessoas.
Segundo a empresa, trata-se de uma parceria com o BBL, um grupo de entretenimento com foco em jogos virtuais. A promessa é de que já em 2021 funcione uma estrutura provisória sobre o campo que recebia jogos de futebol e que terá seus equipamentos reaproveitados para a construção de uma arena definitiva para esportes eletrônicos dentro do complexo.
A concessão do Pacaembu para a Allegra vale por 35 anos, a partir de 25 de janeiro de 2020. Em razão da privatização, o estádio, inaugurado em 1940 e que recebeu partidas da Copa do Mundo de 1950, não verá a bola rolar até 2023.
Neste período, o estádio passará pela mais drástica reforma de sua história, e dois de seus maiores símbolos, o tobogã e as arquibancadas de cimento, desaparecerão.
O tobogã, erguido em 1970 no lugar da concha acústica, costumava ser o espaço dos torcedores de mais baixa renda. Ele será demolido para dar lugar a um edifício com lojas, restaurantes, centro de eventos e estacionamento.
Em 2020, o Pacaembu recebeu apenas três partidas. No aniversário da capital paulista (25 de janeiro), o estádio se despediu da administração pública com o clássico Grêmio x Internacional, pela final da Copa São Paulo. Quatro dias depois, já sob administração da Allegra, o Palmeiras goleou o Oeste por 4 a 0, pelo Campeonato Paulista. Em 29 de fevereiro, Santos e Palmeiras empataram sem gols, também pelo estadual.
Durante meses, em meio à pandemia, o estádio recebeu um hospital de campanha para combate ao coronavírus.
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