O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, teve o afastamento do cargo ampliado por mais 60 dias pelos dirigentes da CBF após ser acusado de assédio sexual e moral contra uma funcionária da entidade. Ele está longe de suas funções desde o dia 06 de junho e permanecerá de "molho" por, pelo menos, mais dois meses.
Saiba mais sobre Rogério Caboclo
O primeiro prazo estipulou uma punição de 30 dias para o mandatário, o que iria se expirar na próxima terça-feira, 06 de julho. Mas a diretoria da confederação concluiu que Caboclo não deve voltar às atividades enquanto as circunstâncias das acusações não forem esclarecidas. O cartola, por sua vez, nega os abusos, no entanto, admitiu "brincadeiras inadequadas" com sua secretária.
O afastamento inicial foi feito pelo conselho de ética da CBF. Desta vez, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, que assumiu o cargo interinamente, comandou a diretoria para decidir que Rogério Caboclo continuaria afastado. Os dirigentes levaram em consideração um artigo do estatuto da confederação que permite "afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa [...] que infrinja as normas".
O presidente ainda não se pronunciou sobre a extensão do afastamento. Ainda nesta quinta-feira ele acusou Marco Polo Del Nero, antigo mandatário, de ser responsável por tentar negociar o silêncio da secretária, que afirma ter sido assediada, pelo valor de R$ 12,4 milhões.
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