Continua a disputa judicial envolvendo os rumos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e a decisão mais recente sobre o caso mantém à frente da instituição - pelo menos por enquanto - o paraense Antônio Carlos Nunes.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro anunciou, nesta segunda-feira (2), um efeito suspensivo para derrubar a decisão judicial que anulou a eleição de Rogério Caboclo, por meio de liminar feita pelo juiz Mário Cunha Olinto Filho.
A CBF através do departamento jurídico recorreu da decisão e obteve parecer favorável, o que significa que Rodolfo Landim, presidente do Flamengo e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), não podem assumir o cargo de forma interina na instituição.
Com a decisão homologada pela justiça, a CBF terá o comando de Antônio Carlos Nunes de Lima, paraense que ocupava a vaga de vice-presidente da CBF, enquanto Rogério Caboclo estava no cargo de presidente.
Caboclo foi afastado pelo Comitê de Ética da instituição por causa de escândalos de abuso sexual contra uma funcionária da CBF. Dessa forma, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, foi conduzido ao cargo de presidente, de forma interina.
O paraense está na CBF desde 2015, quando foi um dos vice-presidentes de Marco Polo Del Nero e assumiu o cargo com a saída do dirigente paulista, envolvido em um esquema de corrupção.
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