Abner Teixeira recebeu, nesta sexta-feira (6), a medalha de bronze no boxe das Olimpíadas de Tóquio-2020. O brasileiro de 24 anos foi derrotado pelo cubano Julio de la Cruz na última terça-feira (3), nas semifinais da categoria até 91 kg (peso pesado).
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Como nas Olimpíadas, não há disputa de terceiro lugar na modalidade, os dois perdedores das semis recebem a medalha de bronze.
A cerimônia aconteceu após a final da categoria. O ouro ficou com Julio de la Cruz, algoz do brasileiro, a prata com o russo Muslim Gadzhimagomedov e o outro bronze, com David Nyika, da Nova Zelândia.
Assim, Abner foi o primeiro da equipe brasileira a receber sua medalha. Além dele, Bia Ferreira e Hebert Conceição estão nas finais de suas categorias, e lutam para conquistar o ouro -mas já garantiram ao menos a prata.
Em Tóquio, o Brasil somará três medalhas na modalidade, igualando o recorde da Londres-2012.
Caso um dos dois finalistas vença o ouro, repete o feito de Esquiva Falcão, que, nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, foi o primeiro campeão olímpico da história do boxe brasileiro.
As medalhas também consagram as duas grandes escolas do boxe brasileiro atualmente: São Paulo e Bahia. Abner nasceu na capital paulista, mas cresceu em Sorocaba e conheceu o boxe por meio de um projeto social local. Já Bia e Hebert são baianos. Os dois também começaram na modalidade em projetos que atendem a jovens de baixa renda.
Em Tóquio, o boxe vai superar modalidades como ginástica e judô, de mais tradição, mas que conseguiram apenas duas medalhas cada. Ficará empatado com o skate, que rendeu três medalhas ao país, todas de prata.
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