A comemoração do atacante Malcom pelo gol que deu o bicampeonato olímpico no futebol ao Brasil também foi pela medalha que garantiu a melhor campanha da história do país. Desde o início da nova era dos Jogos, disputada em Atenas, no ano de 1896, a delegação brasileira alcança agora o maior número de conquistas.
A equipe ainda disputa duas finais nas Olimpíadas de Tóquio-2020 neste domingo (8). Mas mesmo que perca ambos os confrontos, já terá garantido mais duas pratas e superado a campanha dos Jogos do Rio-2016, quando conquistou sete ouros, seis pratas e seis bronzes.
Ah, mas futebol nos @JogosOlimpicos não vale nada...
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📸 Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/WMIdQozZFo
A oportunidade de faturar mais duas medalhas virá com as mulheres, que foram destaque da campanha brasileira no Japão. Em uma das disputas, o Brasil enfrenta os Estados Unidos pela final do vôlei feminino. O jogo será à 1h30 (horário de Brasília). A equipe tenta retornar ao lugar mais alto do pódio, após ser eliminada nas quartas de final no Rio-2016 - o Brasil vinha de um bicampeonato olímpico (Pequim-2008 e Londres-2012).
Já a pugilista Bia Ferreira enfrenta a irlandesa Kellie Anne Harrington às 2h (horário de Brasília) na final da categoria até 60kg. Campeã do Mundial da Rússia, em 2019, a brasileira é considerada favorita no combate. No boxe, o Brasil já conquistou, em Tóquio-2020, um ouro (Hebert Conceição) e um bronze (Abner Teixeira).
Mergulho da ✌️
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📸Miriam Jeske/COB pic.twitter.com/fo6AzdvY6U
A diversidade deu o tom da campanha brasileira. As sete medalhas de ouro do Brasil foram conquistadas em modalidades diferentes: boxe, canoagem (Isaquias Queiroz, no C1 1.000 m), futebol masculino, ginástica artística (Rebeca Andrade, no salto), maratona aquática (Ana Marcela Cunha), surfe (Italo Ferreira) e vela (Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX).
Normalmente, os países mantêm bom desempenho na primeira Olimpíada após serem sede. Mas não é comum ganharem mais medalhas. Um dos trunfos para a boa campanha foi a introdução das novas modalidades olímpicas em Tóquio-2020, que fez o Japão distribuir 11% mais medalhas do que no Rio-2016.
Karatê, escalada, skate e surfe estrearam nos Jogos Olímpicos. Já beisebol e softbol voltaram ao programa após ausências em Londres-2012 e Rio-2016.
As novas modalidades renderam aos brasileiros um ouro no surfe e três pratas no skate (Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no street, e Pedro Barros no park). Elas foram decisivas para que o desempenho em Tóquio superasse o do Rio-2016.
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