A CBF se envolveu em um desconforto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) após os jogadores do futebol masculino, campeões olímpicos nos Jogos de Tóquio-2020, receberem as medalhas com os casacos da Peak amarrados na cintura.
A marca, desconhecida no mercado brasileiro, é uma das três maiores fabricantes de material esportivo da China. A patrocinadora exigia, em acordo com o COB, que atletas vestissem as roupas no pódio e em cerimônias oficiais.
Nas redes sociais, o chefe de missão brasileiro em Tóquio, Marco Antônio La Porta, publicou a nota oficial de repúdio do COB. Em resposta, o nadador Bruno Fratus, medalhista de bronze nos Jogos, apontou que as consequências do ato dos jogadores de futebol pode impactar "inúmeros atletas que não são milionários como eles".
"A mensagem foi clara: não fazem parte do time e não fazem questão. Também estão completamente desconexos e alienados as consequências que isso pode gerar a inúmeros atletas que não são milionários como eles", escreveu Fratus em uma rede social.
Poliana Okimoto, primeira nadadora brasileira a conquistar uma medalha olímpica, também fez questão de se posicionar sobre o assunto. Segundo ela, a situação "ficou feia" para o Brasil.
"Um dos conceitos básicos do esporte é a disciplina, seguir as regras ñ deveria ser tão difícil. O q o futebol fez, em ñ vestir o uniforme oficial, no pódio ficou feio pro Brasil. A punição vai pro COB, ñ pra CBF."
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