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Conheça os esportes paralímpicos com mais sucesso no Brasil

De 25 de agosto até 5 de setembro, atletas de 123 países competirão em busca de medalhas nas 23 modalidades que serão disputadas na capital japonesa

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Imagem ilustrativa da notícia Conheça os esportes paralímpicos com mais sucesso no Brasil camera Final da prova dos 100 m T4 na Rio 2016; atletismo tem 15 categorias nos Jogos Paralímpicos | Divulgação

Presente no grupo das dez principais potências paraolímpicas desde os Jogos de Pequim-2008, o Brasil já conquistou 301 medalhas na história do evento.

Do total de pódios do país, 81% foram obtidos no atletismo (142) e na natação (102). Judô (22), bocha (9) e tênis de mesa (5) vêm na sequência no ranking brasileiro dos esportes mais vitoriosos do programa paraolímpico.

Nas Paraolimpíadas de Tóquio-2020, que começam nesta terça-feira (24), novamente o país terá como carro-chefe os desempenhos nesses esportes mais tradicionais, além do futebol de 5. Na versão adaptada para pessoas com deficiência visual, a seleção brasileira masculina (não há disputa feminina) é dominante: tetracampeã em quatro edições do torneio realizadas desde Atenas-2004.

Saiba mais sobre o funcionamento desses esportes, a partir de informações fornecidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

ATLETISMO

Disputado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Há provas de corrida, salto, lançamento e arremesso. A presença de atletas-guia e de apoio é obrigatória na classe T11 (para cegos), opcional na T12 (baixa visão) e vetada na T13. Nas provas de 5.000m, 10.000m e na maratona é permitido que até dois guias se revezem.

A letra T no nome da classe se refere às provas de pista (track) e maratona, e a letra F, às provas de campo (field).

Divisão das categorias:

T11 a T13 e F11 a F13 - deficiências visuais

T20 e F20 - deficiências intelectuais

T31 a T38 e F31 a F38 - paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes, 35 a 38 para andantes)

T40, T41, F40 e F41 - baixa estatura

T42 a T44 - deficiência nos membros inferiores sem a utilização de prótese

F42 a F44 - deficiência nos membros inferiores

T45 a T47 e F45 a F46 - deficiência nos membros superiores

T51 a T54 e F51 a F57 - competem em cadeiras de rodas

T61 a T64 e F61 a F64 - amputados de membros inferiores com prótese

RR1 a RR3 - deficiência grave de coordenação motora competindo na petra (corrida com apoio em uma espécie de triciclo sem pedais)

Dias de disputa em Tóquio: 26 de agosto a 4 de setembro, com duas sessões diárias, a partir das 21h30 e das 7h (de Brasília)

NATAÇÃO

Disputada por atletas com deficiência física, visual ou intelectual, nos nados livre, costas, peito, borboleta e medley (os quatro estilos).

Os atletas são submetidos a avaliações de força, mobilidade e oftalmológicas para determinar sua classe a partir do tipo de deficiência e do grau de comprometimento motor. Aqueles com menor grau de funcionalidade física podem realizar a partida de dentro da água, em vez de saltar do bloco, e/ou ter auxílio de uma pessoa para o equilíbrio.

Nadadores com deficiência visual contam com a colaboração do tapper, que sinaliza a proximidade das bordas para indicar a virada ou chegada. A piscina segue o padrão olímpico.

As classes tem a letra S (swimming) para os nados livre, costas e borboleta, SB (peito) e SM (medley). Os números indicam a funcionalidade. Quanto maior o comprometimento, menor o número.

1 a 10 - comprometimento físico-motor

11 a 13 - deficiência visual

14 - deficiência intelectual

Dias de disputa em Tóquio: 24 de agosto a 3 de setembro, com duas sessões diárias, a partir das 21h (eliminatórias) e das 5h (finais)

FUTEBOL DE 5

Disputado por atletas cegos, que usam vendas nos olhos. A exceção é o goleiro, que tem visão total e não pode ter participado de competições da Fifa nos últimos cinco anos.

O campo, geralmente de grama sintética, mede 20m x 40m (padrões do futsal) e conta com barreiras laterais para impedir que a bola saia de jogo. Cada time é formado por cinco atletas (quatro na linha e o goleiro). A partida tem dois tempos de 25 minutos, com intervalo de 10 minutos.

A bola possui guizos internos para que os jogadores a localizem, e o jogo precisa ser disputado em silêncio na maior parte do tempo, num local sem eco. A torcida (que não estará presente em Tóquio) só pode se manifestar na hora dos gols. O goleiro, o técnico e um guia (chamador) que fica atrás do gol adversário passam orientações de posição e direcionamento. Nas quatro finais paraolímpica que disputou, a seleção brasileira venceu Argentina, China, Irã e França.

Dias de disputa em Tóquio: primeira fase com jogos nas noites dos dias 28, 29 e 30 de agosto (segunda partida da sessão que começa às 21h); semifinais às 4h30 ou 7h30 do dia 2 de setembro e final às 5h30 do dia 4

JUDÔ

Disputado por atletas com deficiência visual. As lutas têm até cinco minutos de duração e são semelhantes às da modalidade convencional. A principal adaptação é que os judocas começam o combate já em contato com o quimono do adversário, e a disputa é interrompida quando esse contato se perde.

Os atletas são classificados de acordo com o grau de deficiência visual, mas nos Jogos Paraolímpicos as categorias são definidas apenas por gênero e peso.

Dias de disputa em Tóquio: 26 a 29 de agosto, com duas sessões diárias, a partir das 22h30 (eliminatórias) e 4h (disputa de medalhas)

BOCHA

Disputada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, sempre em cadeiras de rodas. Fora do programa olímpico, é vista como um dos esportes mais inclusivos do movimento paraolímpico, e tem todas as suas disputas mistas em gênero, seja no individual, em duplas e por equipes.

O objetivo é lançar bolas coloridas o mais perto de uma branca. É permitido fazer os lançamentos com as mãos, pés e instrumentos de auxílio. Aqueles com mais comprometimento têm a ajuda de "calheiros", que posicionam uma calha à frente do competidor para dar propulsão à bola.

Há quatro classes, de acordo com o grau da deficiência e a necessidade ou não de auxílio:

BC1 - opção de auxílio de ajudantes, que podem estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola

BC2 - não podem receber assistência

BC3 - para deficiências muito severas, em que atletas usam instrumento auxiliar e podem ser ajudados por outra pessoa

BC4 - outras deficiências severas, mas que não recebem assistência

Dias de disputa em Tóquio: 27 de agosto a 4 de setembro, com duas sessões diárias, uma a partir das 21h30 e outra com início na madrugada, em horários variáveis

TÊNIS DE MESA

Disputado por atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes.

As partidas são jogadas em melhor de cinco sets, cada um até 11 pontos, e as regras são praticamente as mesmas da modalidade convencional. Há disputas individuais e por equipes.

Existem 11 classes, dez para deficiência física (divididas entre cadeirantes e andantes) e uma para deficiência intelectual. A divisão leva em consideração alcance de movimentos, força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio e habilidade de segurar a raquete. Quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento motor.

Dias de disputa em Tóquio: 24 de agosto a 3 de setembro, com duas sessões diárias, uma com início à noite e outra na madrugada, em horários variáveis

OS OUTROS ESPORTES DAS PARAOLIMPÍADAS DE TÓQUIO

O programa dos Jogos atualmente tem 22 esportes, e o Brasil participará de 20 - basquete e rúgbi em cadeira de rodas são as exceções.

Badminton

Basquete em cadeira de rodas

Canoagem

Ciclismo

Esgrima em cadeira de rodas

Goalball

Halterofilismo

Hipismo

Remo

Rúgbi em cadeira de rodas

Taekwondo

Tênis em cadeira de rodas

Tiro com arco

Tiro esportivo

Triatlo

Vôlei sentado

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