Egocentrismo, vaidade e individualismo, essas três palavras marcam a convivência conturbada entre Romário e Edmundo. O animal não esconde uma mágoa do baixinho que já dura mais de 20 anos.

Os ex-jogadores, que foram companheiros no Vasco da Gama, tinham uma relação de tensão dentro e fora dos gramados. Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, Edmundo disse que a mágoa do passado dura até hoje.

“Fui muito amigo dele, mas Romário é muito vaidoso e egocêntrico. Num momento lá atrás, ele foi muito legal para mim. Só que chegando lá na frente, a gente passou a ser concorrente. De tudo, de mulher, de artilharia, de título, de vaga na seleção... A gente começou a ter conflitos. Se eu chego na praia, se ele não fala comigo, eu também não falo”, disse.

A convivência dos dois teve seu momento mais complicado após o vice-campeonato mundial do Vasco, onde os jogadores disputavam deste a braçadeira de capitão até a artilharia.

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"Os dirigentes me falaram que iam contratar o Romário só para o Mundial, já que era um título que o clube queria muito ganhar. Como eu perdi o pênalti na final, fui o primeiro a entrar de férias e, quando voltei, ele continuava lá. Depois, o nome dele foi selecionado para ser o capitão, que era o meu posto. Não era isso que tinha sido combinado e me recusei a jogar", expressa.

Para Romário, no entanto, essa mágoa ficou no passado e em postagem no Twitter, o agora senador do Rio de Janeiro relembrou como #tbt, a icônica matéria em que falava que o Animal era o Bob da Côrte do reino vascaíno.

Já tô com 55 anos e, pra mim, já tá td certo e resolvido há muito tempo, mas já que continua com essa babaquice, toma esse #tbt pic.twitter.com/OHrFUq49fC

— Romário (@RomarioOnze) October 7, 2021

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