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Bia e Naka chegam às semifinais do Mundial de Boxe Feminino

Brasileiras asseguraram duas medalhas para o Brasil, restando saber a cor

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Imagem ilustrativa da notícia Bia e Naka chegam às semifinais do Mundial de Boxe Feminino camera Rival de Bia na semi será a italiana Alessia Mesiano | AIBA

O Brasil vai ganhar duas medalhas no Campeonato Mundial de Boxe Feminino, que está acontecendo em Istambul, na Turquia. Nesta segunda-feira (16), primeiro Caroline Almeida (52kg) venceu a a irlandesa Carly Naul e avançou para a semifinal. Depois, Beatriz Ferreira (60kg) superou com muitas sobras a sérvia Natalia Sadrina. Jucielen Cerqueira (57kg) também lutou nesta segunda e parou nas quartas de final.

O boxe não tem disputa de terceiro e quarto lugares, entregando medalha de bronze para ambos os lutadores derrotados na semifinal. Assim, só de avançarem para a semi, Bia e Naka (como Caroline é conhecida), já têm assegurado um lugar no pódio, restando definir a cor da medalha.

Para Bia, a medalha não é nenhuma novidade. Ela foi campeã mundial em 2019, chegou como uma das favoritas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, e voltou do Japão com uma prata. Em Istambul, está mostrando que segue entre as melhores do mundo, com vitórias por unanimidade sobre uma mongol, uma chilena, e agora uma sérvia. Na quarta, sua rival na semifinal será a italiana Alessia Mesiano.

Já Naka está em sua primeira campanha de destaque em grandes competições. Ela passou por uma cazaque e uma turca antes da vitória desta segunda-feira sobre a irlandesa Naul. Na quarta, ela enfrenta a indiana Zareen Nikhat por uma vaga na final. A categoria, porém, não é olímpica - o Mundial tem disputas em 12 categorias, mas na Olimpíadas de Paris serão só sete.

O Brasil tem quatro medalhas na história dos Mundiais Feminino. O precursor foi um bronze de Ana Paulo Lúcio dos Santos em 2002, quando o boxe feminino não era olímpico. Em 2010, já no caminho para a estreia em Londres-2012, Roseli Feitosa ganhou um ouro. Em 2014, Clélia Costa ganhou bronze -ambas, porém, tiveram as carreiras interrompidas por doping. O país voltou ao pódio, em 2019, com o título de Bia Ferreira.

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