O senador Romário (PL-RJ), em seu registro de candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), declarou uma perda patrimonial de mais de 90%.
Em 2018, quando concorreu ao governo do Rio de Janeiro, Romário afirmou ter R$ 5,5 milhões em quotas e quinhões de capital, depósitos bancários, um veículo, um terreno e um apartamento. A maior parte era referente a créditos decorrentes de três empréstimos, que somavam R$ 4.815.199,96. Todo o patrimônio, corrigido pela inflação, valeria hoje R$ 7.122.167,82.
Em 2022, Romário declarou ter apenas R$ 684.228,11. Os créditos decorrentes de empréstimos desapareceram. Formam o patrimônio atualmente quotas e quinhões de capital, um veículo, um apartamento, investimentos, uma poupança e uma aplicação VGBL.
Após ser procurado pela reportagem, o senador informou ter cometido um erro.
"Houve um erro da contadora que cuida da minha declaração de bens, que esqueceu de registrar alguns itens. Haverá uma retificação junto à Receita Federal e, posteriormente, junto ao TSE", justificou.
O valor correto ainda está sendo calculado, segundo informou sua assessoria.
Romário é candidato à reeleição ao senado pelo PL. Os suplentes não são os mesmos com os quais concorreu em 2018, quando disputou pelo Podemos.
Como primeiro suplente, foi registrado Bruno Bonetti (PL), aliado de confiança do presidente do diretório no Rio de Janeiro, o deputado federal Altineu Cortes. Ele foi escolhido no lugar de Rogéria Bolsonaro (PL), que desistiu do pleito.
A segunda suplência ficou com Miguel Rodrigues, pastor, como um aceno ao eleitorado evangélico.
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