Torcedor do Santos e amigo de Pelé, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes foi a primeira autoridade a chegar para o velório do Rei do futebol, que começa às 10h desta segunda-feira (2) no estádio da Vila Belmiro, em Santos.
Ele lembrou que os dois fizeram parte do governo de Fernando Henrique Cardoso - Mendes foi advogado-geral da União, e Pelé, ministro dos Esportes. "Fizemos a Lei Pelé e eu não queria me furtar desta última homenagem", afirmou.
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Mendes disse ter várias camisas autografadas do Rei em seu gabinete no Supremo e que eles falavam ao telefone.
"Depois do 7 a 1 [derrota do Brasil para a Alemanha], ele me ligou e perguntou o que havia acontecido. Respondi dizendo que não sabia, mas, eu como santista, lembrei que o Santos de Pelé havia perdido por 6 a 2 para o Cruzeiro no mesmo Mineirão. Ele falou que havia esquecido", brincou.
Gilmar lembrou uma frase do ex-presidente americano Barack Obama de que Pelé é insubstituível. "Não sou santista, mas pelesista."
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o governador Tarcísio de Freitas, os presidentes da Fifa, Gianni Infantino, e da CBF, Ednaldo Rodrigues, estão confirmados. O Santos reservou uma entrada especial para ex-jogadores.
O acesso do público ao velório será pelos portões 2 e 3, com saída pelos portões 7 e 8. A entrada começará às 10h de segunda e terminará às 10h de terça-feira (3).
Em seguida, o corpo será levado em cortejo pelas ruas de Santos até o cemitério Memorial Necrópole Ecumênica.
O sepultamento será reservado para familiares e está previsto para acontecer às 14h de terça.
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