A Polícia Federal em Santa Catarina investiga uma única empresa que realiza as operações financeiras de apostas esportivas utilizando a fintech de pagamentos D24, uma das gigantes globais.
O nome da empresa brasileira não foi revelado. Ela montou um esquema com milhares de MEIs (Microempreendedor Individual) que realizaram as operações financeiras de apostas, principalmente em partidas de futebol.
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Essas empresas, que pela legislação só podem registrar faturamento anual de R$ 81 mil por ano, repassaram valores para o exterior. Os prêmios para quem acertava as apostas eram pagos diretamente pela D24, ainda segundo a investigação.
Alvo da PF, a "matriz" brasileira decidiu montar essa rede de microempresas para que, ao movimentarem os valores, ficassem abaixo do radar da Receita Federal.
Juntas, elas giraram mais de R$ 700 milhões no ano passado. O valor equivale a um mês de receitas do Palmeiras, por exemplo.
No entanto, essas empresas foram flagradas pela PF, que vem desbaratando o esquema de fraudes com casas de apostas e times de futebol. A suspeita da polícia é que o esquema tenha sido usado para lavagem de dinheiro.
Procurada, a D24 não respondeu até a publicação desta reportagem. Por meio de sua assessoria, a PF disse que não comenta investigações.
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