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SAIU DO BURACO

Vasco bate Botafogo e Brasileirão fica mais aberto que nunca

O resultado acirrou ainda mais a reta final do Campeonato Brasileiro

Imagem ilustrativa da notícia Vasco bate Botafogo e Brasileirão fica mais aberto que nunca camera Gigante da Colina saiu da zona de rebaixamento | Matheus Lima/Vasco

O Vasco fez valer a força de sua torcida em São Januário, venceu o Botafogo por 1 a 0 e, além de ultrapassar o Cruzeiro, saiu da zona de rebaixamento. O placar acirrou de vez a reta final do Campeonato Brasileiro -tanto na parte de cima quanto na parte de baixo da tabela.

O resultado deixa a equipe de Ramón Diaz com 37 pontos e à frente dos mineiros pelo número de vitórias. Este foi, aliás, o terceiro jogo seguido dos cariocas sem derrota no torneio.

O Botafogo, por outro lado, perdeu a 3ª partida consecutiva no campeonato e viu, agora de fato, Palmeiras e Bragantino encostarem: o time de Lúcio Flávio estacionou nos 59 pontos, mesmo número do Alviverde — que tem um duelo a mais. Já o time do interior paulista soma 58.

O Vasco só joga no próximo domingo (12). O time encara o lanterna América-MG, em casa, em mais uma batalha na luta contra a queda para a Série B.

O ainda líder, por outro lado, recebe o Grêmio já nesta quinta-feira (9). O duelo na briga pelo título está marcado para começar às 20h (de Brasília).

COMO FOI O JOGO

O 1° tempo teve um esboço de pressão do Botafogo, mas a falta de eficiência ofensiva foi punida com gol. Depois de perder uma série de chances, a equipe de Lúcio Flávio bobeou e viu Paulo Henrique abrir o placar após linda jogada pela direita. O lance resultou em melhora do Vasco, que quase aumentou ainda antes do intervalo.

Na etapa final, o Vasco conseguiu neutralizar a tentativa de reação do rival, que mostrou nervosismo e errou uma série de investidas ofensivas. Pilar botafoguense, Tiquinho foi o símbolo do nervosismo de seu clube e, além de tomar amarelo, ficou suspenso para o próximo jogo.

GOL E DESTAQUES

Começo de um time só. O Botafogo iniciou a partida encurralando o rival e criando uma série de oportunidades para abrir o placar. O problema é que Victor Sá, Tiquinho Soares e Júnior Santos não capricharam na hora da finalização e "consagraram" o zagueiro Maicon, que evitou o pior ao menos duas vezes nos primeiros 15 minutos.

Quem não faz, toma. E o Botafogo tomou. Apesar do controle, os visitantes foram vazados na primeira jogada encaixada do Vasco: Maicon lançou para Paulo Henrique, que deslocou Marçal no domínio, invadiu a defesa rival em diagonal e bateu forte de perna esquerda, superando Perri e explodindo São Januário: 1 a 0.

Vasco domina e assusta. A vantagem animou de vez os mandantes, que passaram a agredir um desnorteado adversário. Zé Gabriel aproveitou cruzamento e chegou a acertar a trave botafoguense nos minutos finais do 1° tempo, mas o lance acabou invalidado por mão na bola justamente do autor do chute. Ainda houve tempo para a arbitragem anular um gol de Vegetti por impedimento — e para Paulinho errar o alvo em cabeceio.

Lúcio Flávio mexe. A ineficiência ofensiva do Botafogo nos primeiros minutos da etapa final incomodaram Lúcio Flávio, que resolveu mandar sua equipe para frente. O treinador não demorou, por exemplo, para colocar o centroavante Diego Costa no lugar do zagueiro Bastos. Enquanto isso, os donos da casa perderam Erick Marcus por lesão, e Alex Teixeira entrou.

Cheiro ruim? Medel ironiza Diego Costa. Um momento curioso marcou os embates entre o zagueiro vascaíno e o recém-acionado atacante botafoguense. Aos 15 minutos, durante uma discussão com bola parada, o chileno reclamou de um possível mau hálito do adversário. A "cornetada" foi flagrada pela transmissão do Premiere.

Tiquinho em noite caótica. O Botafogo apostou em jogadas aéreas para empatar, mas a tensão ficou simbolizada em uma furada de Tiquinho já na casa dos 35 minutos: livre dentro da área, o atacante tentou aproveitar um bate-rebate, mas errou feio a bola e, sozinho, se lamentou diante da situação. Ele ainda tomou cartão amarelo e, pendurado, está suspenso para o próximo compromisso da equipe.

Últimas tentativas. Lúcio Flávio voltou a colocar jogadores ofensivos em campo na tentativa de levar perigo ao gol de Léo Jardim: Carlos Alberto e Luis Henrique saíram do banco de reservas, mas pouco produziram. Enquanto isso, os vascaínos valorizaram a posse de bola e até ensaiaram alguns contra-ataques até o apito final.

Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)

Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)

VAR: Wagner Reway (PB)

Cartões amarelos: Medel, Paulinho (VAS); Marçal, Danilo Barbosa, Diego Costa, Tiquinho Soares (BOT)

Cartões vermelhos: não houve

Gols: Paulo Henrique (VAS), aos 28 min do 1° tempo

VASCO

Léo Jardim; Paulo Henrique, Maicon, Medel e Lucas Piton; Zé Gabriel, Paulinho (Jair) e Praxedes; Gabriel Pec (Léo), Erick Marcus (Alex Teixeira) e Vegetti. T.: Ramón Díaz

BOTAFOGO

Lucas Perri; Di Plácido (Luis Henrique), Philipe Sampaio, Bastos (Diego Costa) e Marçal (Hugo); Danilo Barbosa, Tchê Tchê e Eduardo; Júnior Santos (Segovinha), Victor Sá (Carlos Alberto) e Tiquinho Soares. T.: Lúcio Flávio

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