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Tetra 30 anos: 30 curiosidades em torno do título da Seleção

Numa tarde ensolarada como esta, o Brasil dava alegria no futebol ao seu torcedor, em meio a acontecimentos que ocorriam no país.

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Imagem ilustrativa da notícia Tetra 30 anos: 30 curiosidades em torno do título da Seleção camera Com esta formação, o Brasil voltava a ser campeão mundial de futebol, em 1994 | Divulgação / CBF

Certamente, se você vivenciou o dia 17 de julho de 1994, vai saber responder a esta pergunta: aonde você estava naquela tarde de domingo? Um dia que para quem viveu jamais será esquecido e para quem ainda nem tinha nascido, vale a pena mergulhar na história.

Há exatos 30 anos, o Brasil parava em frente à televisão para sorrir e festejar: depois de 24 anos, a Seleção Brasileira voltava a conquistar o título da Copa do Mundo de Futebol, em uma final difícil contra a Itália, nos EUA. O dia que começou ansioso terminou com risos, alegria e lágrimas.

Vamos relembrar alguns pontos daquele ano de 1994, ano que marcava um novo rumo para o Brasil, em todos os aspectos. Confira 30 curiosidades que separamos sobre o Tetra da Seleção.

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1 – SUFOCO E VAGA NA COPA: O Brasil se classificou nas Eliminatórias, em uma campanha regular. Perdeu para a Bolívia na altitude de La Paz e se classificou na última rodada com uma vitória sobre o Uruguai, no Maracanã. A América do Sul foi representada por Brasil, Bolívia, Colômbia e Argentina.

Tetra 30 anos: 30 curiosidades em torno do título da Seleção
📷 |Divulgação / CBF

2 - SORTEIO INGRATO: O Brasil gostaria de enfrentar Nigéria, Grécia e Irlanda na fase de grupos, mas caiu numa chave com Rússia, Camarões e Suécia. Na ocasião, o técnico Carlos Alberto Parreira não gostou muito da chave e ainda destacou a sorte da Argentina, que havia caído num grupo mais fácil.

3 – ENCONTRO INESPERADO: A Seleção Brasileira estava em Paris para enfrentar o PSG no dia 17 de abril e no estádio tinha um torcedor ilustre: Ayrton Senna, que foi convencido pelo narrador Galvão Bueno para ir ao amistoso depois de abandonar o GP do Pacífico de F1, uma semana antes. Mal sabia os jogadores que aquilo seria um último encontro com o campeão.

4 – BRASIL DE LUTO: Senna morreu no dia 1º de maio de 1994, durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália. No velório do piloto, o atacante Viola, que jogava no Corinthians esteve na Assembleia Legislativa de São Paulo para se despedir de Senna, torcedor do Corinthians. Horas antes, o atleta estava com a Seleção que enfrentava a Islândia, em Florianópolis.

5 – VITÓRIA E HOMENAGENS: No amistoso, o Brasil venceu por 3 a 0 e os jogadores prestaram homenagens para Ayrton Senna. Jogaram com faixa preta, em sinal de luto e o meia Zinho fez um dos gols. Na comemoração fez o gesto de pilotar um carro de Fórmula 1.

6 – APREENSÃO AO CRAQUE: Ainda na primeira semana de maio, o atacante Romário viveu um momento de angústia. Seu pai foi sequestrado no Rio de Janeiro e decidiu não vir ao Brasil. Dias depois do fato, seu Edevair Faria foi libertado.

7 – RICARDOS DE FORA: Nas Eliminatórias, o Brasil tinha como dupla de zaga os Ricardos Gomes e Rocha, mas a dupla não jogou a Copa. O primeiro teve lesão muscular, enquanto que o segundo sofreu lesão no joelho durante o Mundial de 94.

8 – SUPERAÇÃO DE BRANCO: O lateral esquerdo Branco quase fica fora da Copa por conta do joelho, mas o corte foi impedido pelo então médico da Seleção, Lídio Toledo. Em um dos gols do Brasil contra a Holanda, o jogador correu para abraçar o médico, em sinal de gratidão.

9 – CAPITÃO POR 1 JOGO: O meia Raí foi capitão do Brasil na partida de estreia contra a Rússia, fez um gol, mas foi sacado do time titular por Mazinho. Nisso, Dunga foi escolhido por Parreira para comandar o time em campo no restante daquele Mundial.

10 – COBERTO É OUTRA COISA: A Copa de 1994 teve uma novidade: o estádio coberto e nisso, o Brasil jogou em Detroit contra a Suécia, em um estádio totalmente coberto, isto é, sem a luz solar. O jogo ficou no empate em 1 a 1, com Romário marcando o gol brasileiro.

11 – CAMPANHA DO REAL: Durante a Copa, o governo Itamar Franco anunciou a chegada do Real. O Cruzeiro Real dava lugar a nova moeda brasileira, plano capitaneado por Fernando Henrique Cardoso, que meses depois do Tetra seria eleito presidente da República.

12 – EXPULSÃO CUSTOU A VAGA: Leonardo, meia de destaque do São Paulo, foi expulso na partida contra os EUA e foi substituído por Zinho, que ficou até a grande final, em meio as críticas da torcida. A expulsão quase custou a classificação, em um jogo tido como o mais difícil daquela Copa.

13 – PAI DURANTE A COPA: O atacante Bebeto viveu um momento mágico durante o Mundial. Seu filho, Matheus nasceu na véspera do jogo contra a Holanda, em Dallas e na comemoração de um dos gols, acabou fazendo um gesto de embalar um bebê, gesto que ficou imortalizado e que viralizou naquele ano.

Tetra 30 anos: 30 curiosidades em torno do título da Seleção
📷 |Divulgação / CBF

14 – MEME DO TETRA, NÃO?! – O narrador Galvão Bueno recordou que o famoso grito de “É Tetra, é tetra”, não seria realizado. Recentemente, Bueno disse que 94 seria o ano de dois tetras, do Brasil e de Senna. Acontece que o grito seria em 91, caso o brasileiro não tivesse sua vitória tirada na marra no GP do Japão de 89, com Alain Prost. Naquele ano, Jean Marie Balestre, presidente da FIA, tirou o brasileiro da prova e deu o título ao seu compatriota.

Tetra 30 anos: 30 curiosidades em torno do título da Seleção
📷 |Reprodução / TV Globo

15 – HORÁRIO DO JOGO – A final entre Brasil X Itália parou o país. Ela foi disputada as 15h30 (Horário de Brasília); 12h30 horário de Los Angeles, em meio a um sol pra lá de quente. A final terminou por volta do fim da tarde e dando lugar a festa do Tetra que não tinha hora para acabar.

16 – JUNTOS PELAS CRIANÇAS – Brasil e Itália entraram em campo e juntos realizaram uma campanha pelas crianças do mundo, em parceria com o Unicef.

17 – ÁRBITRO – A arbitragem do jogo ficou a cargo do húngaro Sandor Puhl, que naquela Copa apitou quatro jogos, incluindo a grande final. O apitador veio a falecer, em 2021.

18 – JOGADOR DE HISTÓRIA – O lateral Cafu entrou durante a partida e naquela final dava início a um recorde que ninguém superou até hoje: o atleta é o único jogador de futebol no mundo que atuou em três finais consecutivas de Copa do Mundo. Foi vice em 98 e capitão do penta, em 2002.

19 – PRIMEIRO ENCONTRO – Dunga ergueu a taça Fifa pela primeira vez naquele dia e finalmente, o Brasil tinha em mãos a taça do mundo, que foi introduzida na Copa em 1974. Antes, Alemanha (74 e 90); Argentina (78 e 86) e Itália (82) haviam conquistado o mesmo troféu.

Tetra 30 anos: 30 curiosidades em torno do título da Seleção
📷 |Divulgação / CBF

20 - GRATIDÃO AO PERNAMBUCO – Recife foi o palco em que o Brasil foi acolhido após a derrota para a Bolívia nas Eliminatórias. Um ano antes, a seleção goleou por 6 a 0 os bolivianos e como gesto de agradecimento, os jogadores desembarcaram primeiro em Recife, com a taça do Tetra.

21 – SENNA LEMBRADO – Nos vestiários, os jogadores bolaram frases para homenagear Ayrton Senna, em caso da conquista do Tetra. Foram duas faixas com o dizer: Senna, aceleramos juntos, o Tetra é nosso. Na chegada ao Brasil, os atletas estiveram com um capacete do piloto brasileiro, em um gesto de lembrar do ídolo nacional.

22 – FESTA NACIONAL – Programas de TV requisitaram vários jogadores do Brasil após o Tetra, mas por intermédio do Unicef, a campanha Criança Esperança teve a presença dos jogadores Mazinho, Jorginho, Cafu, Romário e claro, a taça Fifa.

23 – NEM PRECISOU – Caso Baggio marcasse o gol para a Itália, o Brasil ainda tinha uma cobrança a ser feita e o escolhido foi Bebeto. Nem precisou do camisa 7, que viu o atacante italiano mandar a bola pra fora.

24 – PRA QUE PARAR? – Em meio a Copa do Mundo, o Campeonato Paraense de 1994 estava em andamento. Remo foi campeão do 1º turno e o Paysandu do 2º decidiram o título do Parazão daquele ano quatro dias depois do Tetra da Seleção. O Leão venceu por 2 a 0 e conquistava o bicampeonato.

25 – CAMINHOS DISTINTOS – Com o Tetra do Brasil, o Campeonato Brasileiro de 1994 foi muito valorizado e a dupla Re-Pa teve campanhas distintas. O Paysandu chegou a liderar o grupo B, mas caiu na segunda fase para Guarani e Palmeiras, que se classificaram para as finais. Já o Remo fez uma péssima campanha na 1ª fase, caiu na repescagem e acabou rebaixado para a Segunda Divisão, ao lado do Náutico.

26 – REGALIA QUE NÃO TEM MAIS – Naquela época, a Fifa tinha duas vagas definidas para a Copa seguinte, de 98, na França. O país sede tinha a vaga garantida e também o campeão da última Copa. O Brasil nem precisou das Eliminatórias para disputar o Mundial, porém a regalia foi extinta após a Copa de 2002, vencida pela Seleção Brasileira.

27 – BAIXINHO GIGANTE AO EXTREMO – Durante a premiação da Copa, Romário foi apresentado ao então presidente dos EUA, Bill Clinton, na época o homem mais poderoso do mundo. Clinton e o ex-presidente dos EUA, George Bush se renderam ao craque brasileiro no pódio.

28 – ROMÁRIO ATACA NOVAMENTE – Na chegada ao Barcelona, o baixinho foi procurado pelos companheiros após ficar um mês a mais de férias. O então treinador do Barça era o holandês Cruyff e Romário não recuou: apontou os eliminados, disse que ele era o campeão do mundo e mandou todo mundo tomar naquele lugar. O Barcelona tinha Zubizarreta, Stoichkov, Koeman, Romário e Laudrup, este último não jogou a Copa, pois a Dinamarca não se classificou.

29 – FORNECEDOR – O Brasil vestiu naquele ano a Umbro e após o título, as camisas triplicaram nas vendas, porém a parceria durou somente dois anos. Em 96, a CBF assinava com a Nike, empresa de material que até hoje é responsável pelos uniformes da Seleção Brasileira, porém a parceria pode acabar após a Copa de 2026.

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📷 |Divulgação / CBF

30 – SÓ 2 FORAM CAMPEÕES APÓS O TETRA – Depois do título da Seleção, alguns jogadores amargaram o vice em seus times: Zetti, Cafu e Muller perderam o título da Libertadores com o São Paulo para o Vélez Sarsfield; Branco foi vice do Carioca com o Fluminense e do Brasileiro com o Corinthians. Somente Zinho e Mazinho foram campeões após o Tetra pelo Palmeiras.

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