A disputa por posição é real — e até por títulos nos clubes. Mas Luiz Henrique deu uma trégua na recente rivalidade do Botafogo com o Palmeiras ao chegar à seleção brasileira. Ainda que um dos concorrentes por espaço no ataque do Brasil seja Estêvão.
"Estêvão é um moleque muito novo, com talento muito grande. Joga muito, tem tudo para deslanchar. Quem jogar a gente vai apoiar um ao outro, não tem rivalidade. Jogamos juntos agora. Quem jogar vai dar o seu melhor, a sua vida. A gente vai sempre apoiar um ao outro", disse ele, em coletiva nesta quarta-feira, em Curitiba, onde o Brasil vai enfrentar o Equador, pelas Eliminatórias.
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"Estêvão tem futebol muito excelente, somos companheiros. Quem jogar vai ser apoiado", completou.
O atacante também lembra do sonho de seu pai, que morreu antes de vê-lo na seleção. "Sempre foi meu sonho de realizar também porque meu pai não conseguiu me ver na seleção. Lá de cima sei que está orgulhoso de mim. Quando recebi a notícia, fiquei emocionado porque realizei o meu sonho e o sonho dele também, de me ver vestindo a camisa da seleção. Sempre quando deito na cama eu penso em muita coisa que passei na vida, tantas dificuldades, e hoje defendo meu país, sempre foi meu sonho. Só tenho que agradecer a Deus por essa oportunidade".
O QUE MAIS LUIZ HENRIQUE DISSE:
- Momento da convocação
"O vídeo mostrou que foi surreal. A gente assistindo a convocação ali, eu muito na expectativa. Os companheiros junto comigo. Vejo que os caras me apoiam, estão comigo sempre juntos. Foi muito especial. Queria muito ser convocado, até pelo sonho que botei na minha meta de jogador de futebol. Foi muito importante esse momento, de emocionar".
- Tranquilidade
"Parece que estou tranquilo, mas por dentro estou nervoso [risos]. Estou mantendo a concentração. Me receberam muito bem, me ajudam, pego o máximo da experiência deles. A cada dia que passa aproveito cada minuto, cada segundo. Estou pegando o máximo da experiência deles e estão me ajudando muito".
- Volta ao Brasil antes da seleção
"Voltei para trabalhar, dar meu máximo no meu clube e fazer tudo de bom e de melhor para eles. Por isso que a cada dia que estou no clube, a cada treino, me dedico ao máximo, dou minha vida e faço de tudo para crescer. Voltei com mais um pouco de experiência, de aprendizado. Todos os dias trabalhando firme para fazer tudo de bom e do melhor para crescer".
- Vini bola de ouro
"Quando cheguei aqui, eu queria muito conhecer o Vini pessoalmente. Já o vi algumas vezes, joguei contra ele, mas queria algum dia jogar com ele, sabe? Junto. Hoje realizo esse sonho. Jogar com Vini, Paquetá, Rodrygo, Danilo, Marquinhos, entre outros. Aprendo a cada dia um pouco. Realizo esse sonho de jogar com eles".
- Pressão
"Pressão para mim não vai ter. Vou fazer o que venho fazendo, dando meu melhor para ajudar a seleção. Não temos que pensar no momento da seleção, agora é novo ciclo, nova jornada, o que passou passou".
- Voltar à Europa
"Uma coisa pensada sobre Europa eu não tenho. Tenho que pensar no Botafogo, fazer tudo de bom no meu clube. E mais para frente não sei, a gente pode pensar nisso. Agora penso no Brasil e na seleção".
- Inspiração
"Seleção tem muitos jogadores bons, então eu encaro isso com total responsabilidade. Sabendo que sou capaz de dar meu melhor, fazer coisas extraordinárias como faço no Botafogo. Total confiança para jogar tranquilo. Me inspiro muito no Vini Jr, no Neymar. São extraordinários jogando futebol. Me inspiro muito neles, são exemplos para mim".
- Equador
"Equador tem uma equipe muito boa, um ataque muito bom também. Sabemos que nossa seleção também tem qualidades absurdas. Vamos fazer de tudo para tirar esse ponto excelente que eles têm e pegar no ponto fraco deles, que podem errar também".
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