Transferências no futebol são como as mudanças da vida: desafios, mas essenciais para o crescimento. O jogador avalia a troca de clube em busca de novos desafios, reconhecimento ou uma chance de reviver a carreira.
Deixar uma torcida apaixonada para enfrentar novos desafios pode ser comparado a sair da zona de conforto, onde há segurança, para abraçar o desconhecido, onde estão as maiores oportunidades.
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Foi o caso do venezuelano Jefferson Savarino, que contou os motivos que o levaram a sair do Atlético-MG. No último sábado (30), o jogador de 28 anos se sagrou campeão da Libertadores diante do ex-clube.
Savarino disse que uma briga com Cuca fez a sua situação no Galo começar a se agravar. Ele, que defendeu o clube mineiro entre 2020 e 2022, falou sobre o assunto em entrevista ao programa Jogo Aberto, da BAND.
O meia-atacante afirmou que havia perdido espaço no time após lesão no final de 2021. O venezuelano acrescentou que ainda considerava que poderia ser um dos principais nomes do time, enquanto o Atlético queria trazer outros jogadores da mesma posição.
Ele contou que também se desentendeu com Rodrigo Caetano devido a suas férias na Venezuela. Savarino queria continuar em seu país no período para passar mais tempo com o elenco da seleção, que estava em processo de mudança de técnico. O então dirigente atleticano não deixou e teria dito: "Vai embora, não, não joga mais".
O venezuelano retornou ao Salt Lake, dos EUA, onde ficou até o início deste ano, quando foi contratado pelo Botafogo. No Alvinegro Carioca, Savarino se firmou entre os titulares, participou de 59 jogos na temporada e conquistou a Libertadores contra o Atlético-MG.
"Tudo começou em uma briga com Cuca, quando eu me machuquei e depois perdi espaço no time. Depois, já começando no outro ano [2022], o Atlético estava pensando em trazer muitos jogadores, queria trazer Ademir, Pabon. Eu estava perdendo espaço, sou um jogador que gosta de jogar, tinha bons números no Galo para continuar sendo um dos principais jogadores", disse Savarino, no Jogo Aberto.
"Começou com uma briga simples no começo do ano com Rodrigo Caetano. Estava de férias e queria continuar na Venezuela para ir com minha seleção, tínhamos um técnico novo. Ele não me deixou e eu fiquei muito chateado. Começou toda a briga, e o Atlético falou. Vai embora, senão não vai jogar mais. O Salt Lake me chamou de novo, tive que tomar a decisão de ir para os EUA. Eu tinha uma boa amizade com ele."
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