Reunir-se em um bar para torcer e celebrar o futebol é uma tradição universal, mas nem sempre o ambiente escolhido está à altura de seus frequentadores. Um episódio lamentável envolvendo torcedores do Botafogo, em Buenos Aires, na última terça-feira (3), chamou a atenção e gerou indignação nas redes sociais. O Kraken Bar, local que recebeu os brasileiros para assistirem à final da Conmebol Libertadores, foi acusado de racismo após publicar uma imagem ofensiva.
A polêmica começou quando o bar compartilhou em suas redes sociais uma foto de um homem usando uma máscara de macaco, segurando uma bandeira argentina com o escudo do Botafogo ao centro. A postagem foi amplamente criticada, e as reações negativas levaram o estabelecimento a deletar a publicação ainda na noite do ocorrido.
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CRÍTICAS E PEDIDO DE DESCULPAS
Após a repercussão, o Kraken Bar emitiu um pedido público de desculpas, reconhecendo o erro. “Queremos expressar nossas mais sinceras desculpas pelo erro cometido em uma de nossas publicações. Entendemos que o conteúdo foi doloroso e lamentamos profundamente ter causado mal-estar na comunidade”, disse a nota oficial.
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SEM INTENÇÃO DE OFENDER
Os responsáveis pelo estabelecimento destacaram que o ato não teve a intenção de ofender. “Queremos deixar claro que estamos absolutamente contra qualquer tipo de racismo, xenofobia ou discriminação. Nossa intenção jamais foi ofender nem gerar discórdia”, afirmou o comunicado, atribuindo o incidente à falta de percepção da responsável pela postagem.
O episódio remete a um caso similar ocorrido em outubro de 2024, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, quando um torcedor do Peñarol foi flagrado imitando um macaco nas arquibancadas, também em uma ação de cunho racista.
RACISMO É CRIME
Vale lembrar que, no Brasil, racismo é considerado crime pela Constituição Federal, com punições severas para qualquer forma de discriminação ou preconceito. O episódio em Buenos Aires reitera a importância de ações globais contra atitudes discriminatórias, seja no esporte ou fora dele.
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