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HOMICÍDIO CULPOSO

Corinthians ajuda na liberação de Garro após acidente fatal

Advogado destaca que Rodrigo Garro, indiciado por homicídio culposo, foi liberado para voltar ao Brasil por não representar risco de fuga e que o clube se comprometeu a colaborar com as autoridades argentinas.

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Imagem ilustrativa da notícia Corinthians ajuda na liberação de Garro após acidente fatal camera Após acidente de trânsito fatal, Rodrigo Garro foi indiciado por homicídio culposo pelo Ministério Público argentino. | Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Acidentes de trânsito envolvendo figuras públicas frequentemente geram grande repercussão e exigem explicações rápidas e detalhadas. Foi o que aconteceu com o meio-campista argentino Rodrigo Garro, jogador do Corinthians, após se envolver em uma colisão fatal com uma moto na madrugada do último sábado (4), na província de La Pampa, Argentina. O episódio, que culminou na morte do motociclista Nicolás Chiaraviglio, levantou questionamentos, mas o atleta foi liberado e conseguiu retornar ao Brasil.

Segundo o advogado David Diván, dois fatores foram determinantes para que Garro pudesse viajar de volta ao país: as passagens previamente adquiridas e um documento oficial assinado pela diretoria do Corinthians. Em entrevista ao jornal local Info Pico, Diván afirmou que o Ministério Público não identificou risco de fuga ou obstrução à investigação, motivo pelo qual a única restrição imposta ao jogador foi a suspensão temporária de sua carteira de habilitação.

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“O clube se comprometeu a facilitar o traslado de Rodrigo caso ele seja convocado para depor novamente”, explicou Diván, acrescentando que desde o início Garro e sua família colaboraram com as autoridades. “Rodrigo não tentou fugir em nenhum momento ou dificultar o trabalho dos investigadores”, completou.

DETALHES DO ACIDENTE

O acidente ocorreu quando Garro, acompanhado do amigo e também jogador Facundo Castelli, do Emelec-EQU, dirigia seu carro durante a madrugada. Chiaraviglio, de 30 anos, estava sem capacete e com os faróis da moto em condição irregular, de acordo com o procurador-geral da província de La Pampa, Armando Agüero. Testes toxicológicos preliminares indicaram que o motociclista portava cocaína, mas não havia sinais de substância em seu organismo no momento do acidente.

Garro, que não apresentava teor alcoólico elevado no sangue, foi indiciado por homicídio culposo — quando não há intenção de matar — devido à "condução imprudente, negligente ou ilegal de veículo a motor". O jogador, que completou 27 anos no dia do acidente, ficou profundamente abalado com o ocorrido e permaneceu com a família após ser liberado.

PRÓXIMOS PASSOS

A defesa de Garro aguarda a conclusão dos relatórios técnicos sobre o acidente para definir os próximos passos. “Ainda faltam informações importantes sobre as condições dos envolvidos, incluindo o estado do veículo conduzido pelo motociclista”, destacou Diván. Embora tenha sido liberado, o jogador pode enfrentar uma pena de dois a cinco anos de prisão, além de uma proibição de dirigir de até dez anos, caso seja condenado.

Rodrigo Garro desembarcou em São Paulo na noite desta segunda-feira (6) e já deve se reapresentar ao elenco do Corinthians nesta terça-feira (7). O clube permanece à disposição das autoridades argentinas e garantiu total colaboração no andamento do processo judicial.

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