
Entre os tantos problemas que envolve a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um já foi solucionado, que é a contratação de Carlo Ancelotti para o comando técnico da Seleção Brasileira. No entanto, outro conflito ainda maior continua em aberto e apresentando grande repercussão: o futuro de Ednaldo Rodrigues, na presidência da entidade. Tanto prova que uma reunião com caráter de urgência entre a alta cúpula precisou ser realizada.
Segundo apurou a ESPN, Ednaldo Rodrigues, organizou nesta terça-feira (13) uma "reunião de emergência" com presidentes de Federações Estaduais. De acordo com fontes, o encontro foi convocado durante o final de semana e realizado nesta terça, com comparecimento de vários cartolas, mas também algumas ausências importantes - o presidente da Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro), Rubens Lopes, foi uma delas.
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Na reunião, que também contou com a presença do presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Gluck Paul, o mandatário disse que está "sob ataque" na Confederação. O dirigente viu a pressão aumentar consideravelmente na última segunda-feira (12), quando a Comissão de Ética iniciou duas investigações contra ele. De acordo com presentes no encontro, o tom usado por Ednaldo não foi nada leve. O presidente fez uma espécie de cobrança pública aos cartolas, pedindo "apoio" e "união".
PEDIDO DIRETO AOS PRESIDENTES
O pedido é que os presidentes de Federações Estaduais não ampliem a repercussão dos problemas enfrentados no momento pelo presidente da CBF, atuando como "escudo" do mandatário. Vale lembrar que, além das investigações da Comissão de Ética, Ednaldo também é parte integrante de uma ação na Justiça que investiga suposta falsificação de assinatura de Coronel Nunes, ex-presidente da Confederação.
Vale lembrar que a última mudança no Estatuto da CBF permitirá que Ednaldo concorra a uma nova reeleição ao final de seu próximo mandato. Caso vença, ele continuará até março de 2034. Rodrigues está no poder desde que assumiu "mandato-tampão" na Confederação com o afastamento do ex-presidente Rogério Caboclo, em 2021. Posteriormente, ganhou sua primeira eleição em março de 2022, com mandato até março de 2026, e agora foi reeleito para seguir até 2030
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