
O futebol brasileiro foi surpreendido na última sexta-feira (8) por um episódio trágico envolvendo um ex-atleta profissional. Luan Plácido, ex-zagueiro do time sub-20 do Botafogo, foi preso na zona oeste do Rio de Janeiro após um grave atropelamento.
O ex-Botafogo atropelou quatro pessoas — uma delas, uma mulher, que morreu no local. As outras três vítimas ficaram feridas. O caso ocorreu em via pública e teve desdobramentos graves. Após o atropelamento, o ex-jogador teria se comportado de maneira agressiva, tentando roubar o fuzil de um policial militar e danificando uma viatura.
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Comportamento violento e estado psicológico alterado
Segundo informações, ele permaneceu no local após o acidente e chegou a prestar socorro, mas foi detido em flagrante pelas autoridades. Na delegacia, de acordo com a polícia, o comportamento violento do ex-jogador continuou. Luan Plácido teria tentado agredir um dos agentes com uma cabeçada, além de proferir diversos xingamentos e ameaças.
O delegado Alan Luxardo, da 42ª Delegacia de Polícia (Recreio dos Bandeirantes), informou que o ex-jogador responderá por lesão corporal, dano ao patrimônio público e desacato. Como uma das vítimas morreu, Luan também será investigado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
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Segundo a declaração do delegado, o comportamento de Luan no momento da prisão indicava um estado psicológico alterado. “Ele atropelou quatro pessoas. Após o acidente, ele apresentava um comportamento psicológico alterado, agressivo e xingava muito. Tentou tomar a arma de um dos PMs, quebrou a viatura e precisou ser contido”, afirmou Alan Luxardo em entrevista para a imprensa.
Passagens sem destaque e carreira curta
Luan Plácido Moreira da Costa, de 21 anos, teve uma carreira curta no futebol. Em 2023, foi contratado pelo Botafogo para integrar o time sub-20, como parte de um projeto de formação de base do clube. No entanto, não chegou a disputar partidas oficiais e deixou o clube pouco tempo depois. Além do Botafogo, passou sem destaque por equipes como Boavista (em duas passagens), Nova Iguaçu e Rondoniense. Depois disso, ele abandonou a carreira de jogador profissional.
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