
O brilho das luzes e o eco das arquibancadas marcam memórias que ninguém esquece, mas até os maiores talentos precisam lidar com os limites do corpo e do tempo. Rebeca Andrade, aos 26 anos e com duas décadas dedicadas à ginástica, já começa a planejar o fechamento de um capítulo glorioso da sua vida esportiva.
Em entrevista à rádio CBN, a ginasta deixou claro que pretende competir apenas até os Jogos de Los Angeles, em 2028. "No máximo até 2028, depois da Olimpíada de Los Angeles. Eu ia parar agora em Paris. Não dá pra ir mais longe não. O 'pózinho de pirlimpimpim' vai acabar em 2028", disse, com bom humor.
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Rebeca refletiu sobre o impacto físico de sua carreira e o amadurecimento que veio com os anos de dedicação. "Quando eu era mais nova, se eu não fazia uma boa competição, achava que o mundo tinha acabado. Hoje, eu consigo separar expectativa do público da minha obrigação comigo mesma (...). Foram 20 anos de carreira, suportando 14 vezes o meu peso nos movimentos. É muito impacto. Preciso entender meus limites para chegar longe", afirmou.
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Ao longo de sua trajetória, a ginasta enfrentou oito cirurgias e inúmeras recuperações, mas construiu um legado sem precedentes: seis medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, três de prata e uma de bronze. Ícone da ginástica artística, Rebeca pretende seguir competindo por mais alguns anos, mas já traçou um limite claro para o encerramento de sua era vitoriosa.
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