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MAIS UMA VITÓRIA

João Fonseca supera espanhol, é campeão na Suíça e fura o top 30

João Fonseca, de 19 anos, faz história ao vencer o ATP 500 da Basileia, se tornando o primeiro brasileiro a conquistar esse título desde 2009.

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Imagem ilustrativa da notícia João Fonseca supera espanhol, é campeão na Suíça e fura o top 30 camera João Fonseca venceu a partida por 2 sets a 0 contra o espanhol Alejandro Davidovich Fokina. | (Reprodução/ESPN)

O tênis brasileiro está brilhando internacionalmente com dois atletas que são potência na modalidade. Depois de Luisa Stefani, agora foi a vez de outra promessa das quadras vencer o torneio que estava disputando.

O tenista brasileiro João Fonseca venceu, neste domingo (26), o maior troféu de sua breve carreira até o momento, ao derrotar o espanhol Alejandro Davidovich Fokina no torneio da Basileia, por 2 sets a 0 (parciais de 6/3 e 6/4). É o seu segundo título no circuito profissional.

Sacando bem, com firmeza no fundo da quadra e aplicando com confiança a variedade de seus golpes, o carioca de 19 anos tornou-se o primeiro brasileiro a conquistar um troféu do nível ATP 500 desde a introdução dessa nomenclatura, em 2009. Gustavo Kuerten foi o último a vencer em nível equivalente, no ATP International Series Gold de Stuttgart, em 2001.

A vitória também catapulta João ao top 30 do ranking mundial, da 46ª posição para a 28ª, segundo projeções --a lista oficial é atualizada às segundas-feiras. Ele havia terminado 2024 como 145º.

Com isso, ele se torna o sétimo brasileiro a atingir a marca, e tem o quinto melhor ranking de um brasileiro na história, atrás de Kuerten, Thomaz Bellucci, Thomas Koch e Fernando Meligeni.

Diante de uma torcida animada --por várias vezes, ouviu-se o já tradicional grito "Jo-ã-ão! Fonseca!"--, na terra natal de seu ídolo Roger Federer, o brasileiro tinha a vantagem de chegar à partida com a liberdade de ter expectativas menores: seu adversário era mais velho (tem 26 anos), mais experiente, mais bem ranqueado (18º) e disputava a quarta final do ano --a terceira de um ATP 500.

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Com essa leveza, João logo abriu vantagem ao quebrar o primeiro serviço do adversário, e fechou a primeira parcial no próprio saque, em 6/3. No segundo set, manteve a intensidade e abriu 3 a 1. O espanhol ainda reagiu, mas João fechou a partida em 6/4, no seu ponto primeiro do campeonato, na quadra rápida coberta da Basileia, com 1h25min de jogo.

Visto por muitos com entusiasmo e altas expectativas, o carioca de 19 anos vem galgando degraus no circuito mundial com cautela.

Em dezembro do ano passado, surpreendeu ao ganhar o Next Gen ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores jogadores da temporada com 20 anos de idade ou menos, suscitando comparações com o espanhol Carlos Alcaraz, atual número 1 do mundo, e o italiano Jannik Sinner, número 2, que também venceram o torneio aos 18 anos, em 2021 e 2019, respectivamente.

Logo na sequência, emendou outra vitória, no Challenger de Camberra, inaugurando o ano com um troféu, e passou pelo qualificatório do Australian Open, caindo na segunda rodada da chave principal do primeiro Grand Slam do ano.

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Torneios challenger são geralmente disputados por jovens em início de carreira no circuito profissional, em busca dos primeiros pontos para o ranking. Em seguida, há os torneios de nível ATP, divididos nas categorias 250, 500 e Masters 1000, relativas ao número de pontos distribuídos ao campeão.

No topo da hierarquia, estão os quatro Grand Slams --Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open--, que dão 2.000 pontos cada um ao vencedor.

Em fevereiro, mais um salto adiante. Após deixar para trás quatro argentinos (e um tcheco), levantou a taça do ATP 250 de Buenos Aires, tornando-se o mais jovem brasileiro campeão em um torneio da elite do circuito mundial.

Venceria mais um troféu, em março, no Challenger de Phoenix, nos EUA, chegando pela primeira vez ao top 60 do mundo, de onde não saiu mais desde junho. Alcançou a terceira rodada nos Masters 1000 de Madri e Cincinnati, e nos Grand Slams de Roland Garros e Wimbledon.

No caminho, teve a oportunidade de conhecer Federer e impressionar Andre Agassi e Pat Rafter, seus técnicos da Laver Cup. Tem arrancado elogios de Thomas Koch a Novak Djokovic.

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