A partida contra o Bragantino-SP marcou o recorde de público do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro deste ano. Os pouco mais de 14 mil pagantes (quase 16 mil presentes) não chegam a ser números impressionantes para o clube – detentor de recorde de público no estádio –, mas a desorganização manchou o jogo. Embora o público fosse apenas metade da capacidade do estádio, as dificuldades de acesso foram imensas e até o fim do primeiro tempo milhares de pessoas ainda tentavam adentrar ao Mangueirão.


As dificuldades surpreenderam pela falta de agravantes. O horário das 20h era o considerado ideal para jogos no meio de semana. A maioria dos ingressos também foi comercializada antes do jogo, cerca de dez mil.

Redondezas do Mangueirão estavam assim aos 31 minutos do primeiro tempo. (Foto: Portal Arquibancada)

A principal dificuldade apontada pelos torcedores se deu nas próprias entradas do estádio. “Chegamos para assistir o jogo e procuramos os portões do lado A, onde geralmente é mais tranquilo para entrar. Estavam todos fechados! O clube abriu apenas os portões do lado B para a torcida entrar, e ficou gente demais concentrada ali. Tivemos empurra, empurra e alguns princípios de confusão por conta de torcedores mais exaltados”, reclamou o torcedor Israel Medeiros, de 31 anos. Acompanhado de alguns amigos, ele disse que conseguiu adentrar com cerca de 20 minutos do primeiro tempo, mas outras pessoas do grupo até desistiram de encarar as filas. “Espero que contra o Vasco e nos jogos seguintes isso não se repita. Faltou pensarem no torcedor”, encerrou.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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