Nico Rosberg já está em São Paulo, onde disputa no domingo (13) o GP Brasil, penúltima etapa do Mundial, e pode conquistar seu primeiro título na F-1.
Em um evento organizado por um dos patrocinadores da Mercedes, o piloto alemão recebeu a imprensa em um hotel da zona sul da cidade de bom humor. A duas corridas do fim da temporada, o líder do campeonato pode garantir o título em Interlagos a depender do resultado de seu companheiro de equipe, o inglês Lewis Hamilton. Mesmo assim, Rosberg jura que não está pensando na matemática.
"Estou muito animado com essa luta no fim do campeonato. Mas não fico pensando em cálculos. São duas corridas e tudo pode acontecer. Estou focado no momento e vou tentar ganhar no Brasil, depois, veremos", disse.
Ao ser questionado se fazia diferença ser campeão no Brasil, país de Ayrton Senna, Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi, ou em Abu Dhabi, dia 27 de novembro, primeiro Rosberg disse que "tanto faz". Depois, talvez para fazer uma média com os brasileiros presentes, preferiu reformular a resposta.
"Na verdade, faz diferença. O Brasil é um lugar especial. É mais especial ganhar em circuitos históricos, em lugares onde o público é enorme, como aqui. Gostaria de ganhar a terceira seguida [ganhou em 2014 e 2015]", afirmou o piloto, citando também os duelos entre Ayrton Senna e Alain Prost.
Rosberg também refutou a ideia de que Lewis Hamilton possa ter o apoio da torcida brasileira por sempre citar que era fã de Senna. Amigo de Prost, o alemão lembra que tem muitos seguidores brasileiros em suas redes sociais –os brasileiros só ficam atrás dos alemães entre seus fãs virtuais. "Certamente as vitórias que tive nos últimos anos ajudaram a aumentar minha torcida. O público em Interlagos é especial."
Com 349 pontos, se Rosberg repetir a vitória dos últimos anos neste domingo confirma o título. Outras combinações também podem dar ao piloto o primeiro troféu. Para Hamilton, 19 pontos atrás, chegar à frente do rival da equipe é fundamental para levar a decisão para Abu Dhabi.
O GP Brasil também marca a despedida de Felipe Massa, 35, das pistas, sentimento que ainda passa longe de Rosberg, quatro anos mais jovem. "Ele teve uma ótima carreira, fez muito pelo esporte (...). Mas eu nunca pensei em parar. Meu momento é espetacular", disse o alemão, muito perto de seu principal momento.
(FolhaPress)
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