O episódio envolvendo um segurança do Remo atirando uma lixeira em direção aos torcedores do Paysandu vem sendo tratado com cuidado pelos dois clubes. Mas o Paysandu promete ir até a Justiça em torno do caso.
A diretoria bicolor esteve reunida e admite entrar com uma ação judicial contra o Remo e também a Federação Paraense de Futebol (FPF), pela omissão da entidade em torno da situação, ocorrida no último domingo (9), durante o clássico Re-Pa pelo Campeonato Paraense.
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“Vamos exigir punição dos envolvidos. O Remo é o mandante do jogo e um funcionário do clube agrediu a torcida visitante, sem que o clube não se manifestasse em nota sobre o caso. Considero isso falta grave”, explicou o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul.
“A FPF não se posicionar em torno do assunto chega a ser omissa. A impressão que dá é que estão torcendo para que o assunto seja esquecido. Parece que todos estão contra a instituição Paysandu", completou Gluck Paul.
Até o momento, nenhum dirigente do Remo ou o clube se posicionou em nota oficial sobre a atitude do funcionário envolvido na polêmica.
POR OUTRO LADO
Em contato com a reportagem do DOL, a diretoria do Clube do Remo informou que já está tomando medidas cabíveis e que está à disposição das autoridades competentes.
Já a Federação Paraense de Futebol (FPF) disse que irá se pronunciar após ser notificada da ação.
O CASO
Um vídeo circulou nas redes sociais no último domingo (9), após o clássico aonde um segurança do Remo atira uma lixeira em direção a torcida do Paysandu, no lado das cadeiras após o jogo. O caso ganhou repercussão e revolta dos torcedores.
PUNIÇÃO
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o clube que deixar de tomar providências em torno de atirar objetos em direção ao gramado ou torcida adversária, a equipe poderá ser punida com perda de mando de campo e pagamento de multa.
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