O nome do paraense Elyeser Maciel da Silva foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ele já está liberado para defender o Paysandu assim que o treinador Itamar Schülle quiser. Aos 30 anos, natural de Abaetetuba, ele falou ontem pela primeira vez como jogador do Papão, deixando claro que ninguém está torcendo mais por ele que a família, quase toda alviazul. “Jogar no Paysandu, para mim, será uma honra. É o maior campeão do estado. Será uma responsabilidade a mais ter toda minha família como torcedor do Papão. Meu pai pediu para eu aceitar o convite e estou muito empenhado em poder ajudar o clube a chegar aos seus objetivos”, confirmou o jogador.
Elyeser nunca jogou em um clube paraense, indo ainda jovem para a base do Santos-SP, sob indicação de Giovanni, ídolo do Peixe, do Barcelona (ESP) e do Olympiacos (GRE). Ele saiu do alvinegro para defender, entre outros, Botafogo-PB, América-RN, Guarani-SP, Paraná-PR, Goiás-GO, Coritiba-PR e, por último, o Figueirense-SC. “Já enfrentei o Paysandu em 2017, quando foi a primeira vez que joguei no Pará. Ainda bem que estou vestindo a camisa do coração da minha família. O Giovanni me deu força, falou da torcida e da dimensão da responsabilidade que se carrega ao defender um clube de massa”.
Elyeser é de uma família de jogadores. Canhoto, ex-ponta-esquerda do Remo e com passagem pelo futebol português nos anos 1980, e o zagueiro Walterney, ex-zagueiro da Tuna – ambos são irmãos – são seus tios. O pai, o aposentado José Luiz, dito pelo próprio Elyeser como “bicolor fanático”, foi um dos que mais comemorou quando soube das negociações com o Paysandu. “Há um mês, quando dei a notícia das negociações aos meus pais, eles reagiram da melhor forma possível. Era o momento perfeito para isso. Deus é especialista em criar essas oportunidades e acredito que será um ano diferente e extraordinário. Todos conhecem a história e o peso da camisa do Paysandu. Antes de vir eu conversei com amigos e todos me deram apoio, falavam dos feitos do clube. Quem está em outros clubes de fora sabe dessas coisas, também”.
E MAIS...
l Se for selecionado para a partida de quinta-feira em Paragominas, Elyeser estará na mesma situação dos companheiros, em uma fase inicial de preparação e ainda longe da melhor condição física. Foi esse o panorama que ele viu de longe no empate de 1 a 1 com o Castanhal. Entre os aspectos positivos ressaltados pelo volante, a entrega de cada jogador que esteve em campo encarando um adversário num nível acima de preparação e sob um calor muito forte. “Tivemos pouco tempo de trabalho, mas o torcedor viu que não vai faltar empenho desse grupo. Foi apenas a primeira rodada de um começo de um trabalho e tenho certeza que já no segundo jogo o time vai estar melhor”, disse o atleta.
l O meio-campista garante que além da preparação, ele vem se sentindo muito bem em sua nova casa. Ele garante que a reação da Fiel à sua contratação foi algo que nunca havia visto ainda em sua carreira. “Estou me sentindo em casa, fui super bem recebido e nunca estive tão à vontade em um clube, não vejo a hora de poder estrear. Em todos os clubes em que passei nunca tinha recebido tantas mensagens de torcedores, tantas ligações. Para mim isso é fundamental”.
Jogar no Paysandu, para mim, será uma honra. É o maior campeão do estado. Meu pai pediu para eu aceitar o convite e estou muito empenhado em poder ajudar o clube a chegar aos seus objetivos.
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